Pesquisas apontam novo presidente em 2022. Nessa semana, o instituto Datafolha liberou o balanço eleitoral com a previsão para a campanha do próximo ano. De acordo com as entrevistas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com 41% de intenções de voto contra 23% de Bolsonaro. O Auxílio Brasil pode reverter esse cenário?.
A corrida para a campanha eleitoral de 2022 já foi iniciada. Desde que o Supremo Tribunal Eleitoral autorizou a candidatura do ex-presidente Lula, Bolsonaro luta para garantir sua popularidade entre os brasileiros mais pobres.
Conhecido mundialmente pela ampliação do Bolsa Família, Lula está entre o político mais bem visto para os brasileiros em situação de vulnerabilidade.
Durante seu governo foram aprovados projetos como o Prouni, Minha Casa Minha Vida, Fies e Bolsa Família, permitindo com que os mais pobres pudessem ocupar espaços nas universidades e ter acessão econômica.
Bolsonaro usa Auxílio Brasil como estratégia política
Ciente de sua impopularidade com esse grupo, Bolsonaro vem correndo atrás da assinatura de um projeto social que consiga se aproximar dos pobres. Para isso, anunciou o Auxílio Brasil que deverá funcionar como um Bolsa Família turbinado, concedendo mensalidades de R$ 300 para cerca de 17 milhões de pessoas.
A previsão é de que o novo projeto passe a funcionar a partir de novembro, correndo ainda o risco de não ser implementado devido as limitações do teto orçamentário. Se aceito, o chefe de estado espera retomar parte do eleitorado, atuando com foco no Nordeste, região onde há sua maior oposição.
Lula segue na liderança
Ainda segundo o Datafolha, a popularidade de Lula segue afrente até mesmo de outros candidatos, como Ciro Gomes. O ex-presidente vem participando de uma série de entrevistas com influenciadores nas redes sociais. Já iniciou suas viagens pelo país e passou a dialogar com deputados, governadores e prefeitos para estreitar suas alianças políticas.
Entre as bandeiras defendidas por Lula, está a recuperação da economia, restauração do sistema único de saúde (SUS), investimento na educação pública com foco no ensino básico e nas universidades.
O nordestino mencionou também seu comprometimento em tirar o país do mapa da fome, como já feito em suas gestões anteriores.