Na Assembleia Legislativa de MS (Alems), um documento protocolado busca barrar o aumento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2022. Segundo um levantamento feito pelo Jornal Midiamax, os aumentos do imposto no Mato Grosso do Sul podem passar de 20%.
O documento foi protocolado pelo deputado Lídio Lopes, com direcionamento ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB); ao diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade; e ao secretário estadual de Fazenda, Felipe Mattos.
O deputado pede estudos para que a manutenção dos valores do IPVA seja viabilizada — de modo que o preço praticado em 2020 e neste ano seja o mesmo, ou ainda apresente uma redução na alíquota, modificando os índices para reduzir os valores.
De acordo com um levantamento feito pelo Jornal Midiamax, a pandemia de covid-19 tem causado a valorização dos veículos pelo Brasil. As simulações indicam aumentos acima de 20%, caso os índices atuais praticados pelo governo de MS sejam mantidos.
Atualmente, a alíquota praticada no estado é de 3,5%. A divulgação da tabela do IPVA 2022 deve acontecer entre novembro e dezembro. Diante disso, os valores de referência podem ter aumentos ainda maiores.
Junto ao requerimento, Lopes justifica que o cálculo deste imposto é feito com base no valor venal médio do veículo.
Deputado argumenta na Assembleia Legislativa de MS sobre o IPVA 2022
Conforme a Agência ALEMS, na última quinta-feira (9), durante a sessão plenária mista, Lídio Lopes pediu um estudo ao Governo do Estado. Ele espera que os valores recolhidos pelo IPVA 2021 sejam mantidos, “já que a alíquota do IPVA é a mesma”.
Por não haver a fabricação de veículos novos, os antigos tiveram grande valorização. Ele citou dados de que o índice de aumento do IPVA para os carros usados deve ser de 20% — podendo chegar ao patamar de 29%.
O deputado alega que o preço final a ser pago será muito alto para os cidadãos que não tiveram nem um índice de ganho e reajuste salarial durante a pandemia.
De qualquer modo, Lopes elogiou a postura do Poder Executivo no combate à crise atual. O deputado acredita que o governador, se for possível, viabilizará o estudo para que não aconteça esse aumento.