Salário maternidade para domésticas deve passar a ser responsabilidade do INSS

Direitos trabalhistas para domésticas pode ser alterado. Na última semana, foi entregue projeto de lei (PL 3073/2021) que tem como objetivo obrigar o INSS a pagar o salário maternidade das empregadas durante o período da pandemia. A proposta vem sendo debatida na Câmara dos Deputados e deverá ser validada em breve.

Salário maternidade para domésticas deve passar a ser responsabilidade do INSS (Imagem: Reprodução/O Globo)
Salário maternidade para domésticas deve passar a ser responsabilidade do INSS (Imagem: Reprodução/O Globo)

Com a pandemia do novo coronavírus, diversos direitos trabalhistas foram modificados. Para as mulheres que trabalham como empregadas domésticas, a concessão do salário maternidade agora pode ser uma obrigação do INSS.

Desde a chegada da covid-19, o governo federal autorizou o afastamento dessas funcionárias que estivessem em período de gestação. No entanto, o novo projeto permite a atuação do grupo, enquanto não entrar em trabalho de parto, desde que o INSS custeie o salário maternidade.

Domésticas devem voltar ao trabalho

Os autores do texto afirmam que a antiga medida em vigor impede que as empregadas domésticas trabalhem, obrigando ainda os patrões a pagarem seus salários. Com a nova versão, o ofício passa a ser custeado pelo INSS independente da cidadã estiver exercendo ou não.

O PL sugere que as gestantes fiquem de licença durante todo o período da gravidez, tendo o salário custeado pelo INSS. Mario Avelino, presidente do Instituto Doméstica Legal, explica que o projeto de lei nasceu durante a campanha “Salário maternidade para a trabalhadora doméstica”.

– O projeto de lei pode ajudar a reduzir a discriminação a mulher em idade de engravidar e acabar com as demissões que estão ocorrendo – afirma Avelino.

O texto já foi encaminhado para a Comissão de Legislação Participativa, aguardando a deliberação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.

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Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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