Vacinação deve avançar após liberação de novas doses da Pfizer e Coronavac

Na segunda-feira (30), o Ministério da Saúde recebeu mais de 12 milhões de vacinas contra a covid-19. Com isso, as doses serão repassadas aos estados e municípios, contribuindo para o avanço da vacinação.

Vacinação deve avançar após liberação de novas doses da Pfizer e Coronavac
Vacinação deve avançar após liberação de novas doses da Pfizer e Coronavac (Imagem: Myke Sena/MS)

O Instituto Butantan liberou um lote com 10 milhões de doses da CoronaVac. Além disso, foram recebidas mais 2,1 milhões de doses da vacina da Pfizer, no último domingo (29). Essas últimas chegaram em dois voos vindos dos Estados Unidos.

O Butantan entrega doses desde janeiro, sendo que até o momento já foram entregues 92,8 milhões de doses da vacina para serem distribuídas a todo o país pelo Ministério da Saúde. O primeiro contrato previa a entrega de 46 milhões de doses que foi concluída em maio.

Agora, o instituto trabalha para fornecer 54 milhões de doses e deveria ser entregue nesta terça (31). Porém, o diretor do Butantan, Dimas Covas, afirmou que está sendo reprogramadas as entregas. Diante disso, a conclusão do envio das doses deve acontecer no início de setembro, dentro do prazo acordado.

O motivo para desistir da antecipação foi que o Ministério da Saúde retirou o imunizante da aplicação da dose de reforço em idosos e imunossuprimidos. Com isso, o instituto irá focar agora nos outros contratos firmados.

As vacinas da Pfizer estão sendo entregues desde o final de abril. Até o momento já foram disponibilizados 53 milhões de doses do imunizante ao Brasil. O contrato assinado com o Ministério da Saúde prevê o fornecimento de 100 milhões de doses até o final de setembro.

O laboratório firmou outro contrato com o Governo Federal e estipulou a entrega de outras 100 milhões de doses entre outubro e dezembro. Com essas novas doses, o ministério espera avançar na vacinação contra a Covid-19.

3ª dose

Na última semana, o Ministério da Saúde anunciou a vacinação de reforço para idosos com mais de 70 anos e pessoas imunossuprimidas. Porém, deve ser usada, preferencialmente, a vacina da Pfizer. Na falta do imunizante, poderão ser usadas as vacinas da Janssen ou AstaZeneca.

O governo de São Paulo anunciou que também iria usar a CoronaVac. Porém, especialistas defendem a utilização apenas da Pfizer como a vacina de dose de reforço. Diante disso, o cronograma de vacinação do estado será repensado.

Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.