A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira vermelha patamar 2 para o mês de agosto. Com isso, cada 100kWh consumidos de energia elétrica será necessário pagar R$ 9,492.
A conta de energia elétrica continua alta, devido à crise hídrica que pode gerar racionamento nos próximos meses. Segundo a Aneel, a elevação no custo de compra de energia e a atualização dos custos de prestação dos serviços são os motivos para o preço alto na conta de luz.
A bandeira vermelha patamar 2 é acionada na pior situação de geração de energia. Há quatro bandeiras, sendo que cada uma possui valores distintos, para o consumo de energia elétrica, sendo esse valor atualizado todos os anos:
- Verde: sem custo extra;
- Amarela: R$ 1,874 a cada 100 kWh;
- Vermelha patamar 1: R$ 3,971 a cada 100 kWh;
- Vermelha patamar 2: R$ 9,492 a cada 100 kWh.
Como economizar na conta de luz
Diante disso, os brasileiros precisam ter um consumo consciente da energia elétrica, para controlar a conta no final do mês e ajudar o país durante a crise hídrica. Para isso, algumas dicas são válidas:
- Chuveiro no modo quente: com o inverno muitos brasileiros passam a tomar todos os banhos na temperatura mais alta. Esse conforto é motivo de grande alta na conta de luz. Por esse motivo, a dica é tomar banhos mais rápidos;
- Aquecedor: algumas partes do país são tão frias que é necessário usar essa ferramenta. A dica é usar durante pouco tempo ou substituí-lo por cobertas mais quentes ou lareiras, caso possua;
- Boiler elétrico: esse aparelho que mantém a água aquecida durante o dia todo e tem um consumo que pode chegar a 346,75 kWh por mês, segundo o Procel. Com a bandeira vermelha patamar 2, corresponde a quase R$ 330 por mês na conta de luz. A dica é desliga-lo nos dias não tão frios;
- Microondas: o consumo é alto, mas é ligado por períodos curtos. Porém, há famílias que sempre utilizam o aparelho para descongelar alimentos ou ferver água. Diante disso, a dica é deixar o alimento descongelando na geladeira durante a noite e ferver a água no fogão.
O professor de Engenharia Mecânica do Ibmec, Marcos Feghali, afirmou ao O Globo: “O consumo mensal não é fruto apenas da potência do aparelho, mas também da frequência de uso. Às vezes um aparelho com consumo menor, mas que fica ligado por muito tempo, pode ter um impacto maior na conta de luz”.