Com a chegada do sistema Pix, os brasileiros passaram a ter mais facilidade para realizar transações financeiras. Apesar das vantagens, os usuários ainda podem passar por dificuldades, como o envio errado. Entenda o procedimento a ser realizado se você fez uma transferência via Pix para pessoa errada.
O Pix é a nova solução de pagamento instantâneo, criada pelo Banco Central (BC). Por meio deste sistema, há a possibilidade de realizar transferências e pagamentos. Como diferencial, esta ferramenta permite a conclusão da operação em poucos segundos.
Diante dessa praticidade, o recebedor passa a ter acesso ao dinheiro em tempo real. A transferência pode ser realizada em qualquer dia e em qualquer hora, incluindo fins de semana e feriados.
Assim como em qualquer transferência financeira, o usuário deve estar atento aos dados inseridos — para que o dinheiro seja enviado para o recebedor correto. Mesmo que a quantia seja enviada para a pessoa errada, o dinheiro ainda poderá ser recuperado.
Fez uma transferência via Pix para pessoa errada? Entenda o que fazer
De acordo com o Banco Central, a transação pode ser cancelada apenas antes da confirmação do pagamento. Como a liquidação do Pix acontece em tempo real, não há a possibilidade de fazer o cancelamento após a confirmação.
Apesar disso, o BC destaca que o usuário ainda poderá negociar com o recebedor a devolução da quantia paga. Neste caso, será necessário encontrar a pessoa que recebeu o valor. A autoridade monetária informa que a devolução é uma funcionalidade disponível no Pix — e é sempre iniciada pelo próprio recebedor.
Ao passar por este problema, o especialista em crimes cibernéticos, Tem. Cel. Arnaldo Sobrinho, em entrevista à TV Correio, orienta que a pessoa deve, primeiramente, entrar em contato com o banco para informar este ocorrido.
Ele recomenda que seja feito um boletim de ocorrência para registrar a situação. Com isso, junto ao banco, o usuário poderá verificar se os valores podem ser devolvidos.
Na perspectiva de quem recebe a quantia, o especialista afirma que, caso o dinheiro não seja devolvido, pode haver uma responsabilização criminal.