- Com a chegada da variante Delta, originada na Índia, alguns estados do Brasil começaram a antecipar a aplicação da 2ª dose da vacina contra COVID-19;
- A aplicação das vacinas AstraZeneca e Pfizer estão sendo antecipadas de 90 para 60 dias;
- Com isso, as regiões pretende completar a sequência vacinal da população.
Com a chegada da variante Delta, originada na Índia, alguns estados do Brasil começaram a antecipar a aplicação da 2ª dose da vacina contra COVID-19. Com isso, as regiões pretendem completar a sequência vacinal da população, e assim garantir uma imunização mais eficaz contra as variantes do vírus.
Os estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Santa Catarina, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Pernambuco adotaram a antecipação da aplicação da 2ª dose da vacina.
Com isso, a aplicação das vacinas AstraZeneca e Pfizer estão sendo antecipadas de 90 para 60 dias.
Aplicação da 2ª dose da vacina no Rio de Janeiro
Na última segunda-feira (12), o estado do Rio de Janeiro anunciou a antecipação da 2ª dose da vacina contra COVID-19. Dessa maneira, o estado irá aplicar a 2ª dose da vacina AstraZeneca do laboratório Oxford.
Com isso, o estado reduz o intervalo da 1ª dose para a 2ª de 12 para 8 semanas. O motivo que levou a essa decisão é a presença da variante Delta, considerada mais contagiosa, no estado. O anúncio foi feito após acordo com representantes do Cosems (Conselho das Secretarias Municipais de Saúde).
A antecipação do calendário de vacinação será possível porque os municípios possuem estoque disponível da vacina AstraZeneca. Com isso será possível completar o esquema vacinal dos cariocas antes do tempo previsto.
Aplicação da 2ª dose da vacina no Rio Grande do Sul
O Rio Grande do Sul irá antecipar a aplicação da 2ª dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer. O estado irá reduzir o intervalo entre as doses de 12 para 10 semanas.
Assim como no Rio de Janeiro, o governo do RS informou que a iniciativa foi gerada pela suspeita de 2 casos da variante Delta na região.
Segundo a diretora do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde, Ana Costa, diante dessa variante, completar o esquema vacinal é fundamental para conter o seu avanço no estado. O Rio Grande do Sul tem duas suspeitas dessa variante.
Aplicação da 2ª dose da vacina no Distrito Federal
O DF antecipou as vacinas da AstraZeneca/Oxford e Pfizer de 90 para 60 dias. O intuito é atingir o maior número de pessoas com a imunização contra a COVID-19 completa.
As autoridades de saúde do Distrito Federal irão se reunir para definir quais serão os grupos contemplados nessa antecipação.
Por esse motivo, o governo do DF pode que as pessoas não se dirijam aos postos de vacinação em busca da 2ª dose da vacina. A Secretaria de Saúde informa que, assim que tiverem uma definição está será amplamente divulgada.
Antecipação da 2ª dose da vacina em Santa Catarina
O estado catarinense reduziu o intervalo entre as doses da vacina AstraZeneca para 10 semanas. Antes o prazo era de 3 meses, porém isso acontecia porque não havia vacina suficiente.
A 2ª dose da vacina no Espirito Santo
O governo do Espirito Santo recomendou que a 2ª dose da vacina AstraZeneca seja aplicada após 10 semanas. Mesmo assim, a orientação é que os profissionais da saúde anotem na carteirinha de vacinação o prazo de 12 semanas.
Aplicação da 2ª dose no Maranhão
O estado do Maranhão autorizou a aplicação da 2ª dose 8 semanas após a primeira. Porém, essa antecipação só é válida para os municípios que recebem lotes do imunizante com prazo de validade curto.
Antecipação da vacina em Mato Grosso do Sul
Mato Grosso do Sul, a segunda dose da AstraZeneca e Pfizer foi antecipada para 8 semanas. Segundo o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, o intuito é evitar que a população atrase a sequência vacinal.
Vacinação antecipada em Pernambuco
Em Pernambuco, o governador Paulo Câmara autorizou que os municípios apliquem a 2ª dose da AstraZeneca após 60 dias. Segundo Câmara, essa decisão veio após o Ministério da Saúde antecipar o envio de doses em quase um mês.
O Estado orienta que os municípios elaborem um calendário de vacinação da 2ª dose, conforme o estoque de vacinas. Sendo assim, o preço entre a 1ª e 2ª dose irá variar de uma cidade para a outra. Por exemplo, no Recife, o prazo é de 60 dias.