- A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) está oferecendo um auxílio para os estudantes de baixa renda;
- O Governo do Estado de São Paulo distribuiu 50 mil cartões com crédito voltado para a alimentação;
- A prefeitura de São Paulo foi uma das que pagaram o auxílio emergencial regional as famílias beneficiadas pelo Bolsa Família.
O Bolsa Família é uma ajuda financeira paga as famílias de baixa renda desde 2003. Deste então passou por poucas mudanças e reajustes no valor dos pagamentos. A atual média é de R$ 192. Diante disso, muitos Estados criam programas paralelos para complementar a renda dessas famílias.
Os beneficiários do Bolsa Família são inscritos no Cadastro Único para programas sociais do Governo Social. Atualmente, são as prefeituras, por meio do CRAS (Centro de Referência em Assistência Social), responsáveis por esse cadastro. Para ser contemplado pelo Bolsa Família é necessário atender aos critérios:
- Renda per capita mensal de até R$ 89,00;
- Renda per capita de até R$ 178,00 (famílias que tenham em sua composição gestante, nutrizes, crianças e adolescentes até 17 anos);
- Estar inscrito no CadÚnico;
- Estar com os dados no CadÚnico atualizados há, pelo menos, dois anos.
Dessa maneira, o cadastro tem as informações das famílias em situação de vulnerabilidade social. Por esse motivo, municípios e Estados utilizam esses dados para disponibilizar programas sociais que visem à melhoria da vida dessas pessoas.
Auxílio de R$ 3 mil para estudantes com Bolsa Família
A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) está oferecendo um auxílio para os estudantes de baixa renda. O programa irá disponibilizar R$ 3 mil para a compra de computador que servirá para as aulas remotas.
Para participar é necessário estar inscrito no Bolsa Família e as inscrições irão até o dia 30 de junho. Segundo a instituição de ensino o programa irá beneficiar 335 estudantes. As vagas estão distribuídas da seguinte maneira:
- Mossoró: 171 vagas;
- Angicos: 80 vagas;
- Caraúbas: 35 vagas;
- Pau dos Ferros: 49 vagas.
As inscrições são realizadas no Siga e é preciso que o candidato preencha um Questionário Socioeconômico. Além disso, será preciso enviar imagem do Cartão do Bolsa Família com o comprovante de recebimento atual e a folha resumo do CadÚnico.
Cestas básicas para beneficiários do Bolsa Família
Vários Estados criaram programas voltados para a distribuição de cestas básicas ou vale alimentação para as famílias em situação de vulnerabilidade social. Esse tipo de programa foi adotado por quase todas as regiões, devido à pandemia de Covid-19.
O Governo do Estado de São Paulo distribuiu 50 mil cartões com crédito voltado para a alimentação. O cartão alimentação tem parcelas de R$ 100 e é destinado as famílias inscritas no Cadastro Único.
O cartão funciona como débito e pode ser usado para a compra de alimentos nos estabelecimentos específicos. Os recursos para o pagamento são, integralmente, disponibilizados por empresários.
O Estado já vinha realizando a entrega de cestas básicas para essas famílias desde o início da pandemia de Covid-19. Dessa maneira, o cartão alimentação está substituindo a ação desenvolvida pelo governo.
O município de Fortaleza, capital do Ceará, também distribui cestas básicas para os beneficiários do Bolsa Família. De acordo com a Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social serão contempladas 126 mil famílias.
Auxílio emergencial regional
Vários Estados criaram auxílios emergenciais, a fim de minimizar os impactos gerados pela pandemia de Covid-19. Esses programas ganharam força, principalmente, durante os meses que não houve pagamentos do auxílio emergencial pago pelo Governo Federal.
A prefeitura de São Paulo foi uma das que pagaram o auxílio emergencial regional as famílias beneficiadas pelo Bolsa Família. Foram três parcelas de valor variável, entre R$ 100 e R$ 200. Os pagamentos ocorreram entre os meses de março, abril e maio.
Além de beneficiar as famílias que recebem o Bolsa Família, o renda básica emergencial paga pela prefeitura de São Paulo também contemplou os comerciantes ambulantes e informais. O pagamento foi realizado pela Caixa Econômica Federal, podendo movimentar o valor pelo Caixa TEM.
O Estado de Minas Gerais também está concedendo o auxílio emergencial regional. Esse é de R$ 600 e é destinado às famílias em situação de extrema pobreza. Dessa maneira, são para as famílias que tenham uma renda per capita de até R$ 89.
O governo irá usar os dados registrados no Cadastro único. A proposta é beneficiar cerca de 1,8 milhão de famílias. O pagamento será no mês de agosto de 2021 em duas parcelas de R$ 300.