- Valor da cesta básica sobe em 14 capitais brasileiras;
- Produtos ficam ainda mais caros em comparação com o mês de abril;
- População passa a economizar e reorganizar suas finanças.
Valor da cesta básica sobe em 14 capitais nacionais. Nessa semana, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) liberou o novo balanço sobre o preço dos alimentos em todo o país. De acordo com o levantamento, os insumos ficaram 16,79% mais caros em algumas regiões do país.
Enquanto o trabalhador lida com o desemprego e instabilidade no mercado, a inflação nacional permanece em alta.
O levantamento mensal do Dieese revelou mais um aumento no preço da cesta básica, levando em consideração as taxações aplicadas nas 17 capitais brasileiras.
Preço por região
Segundo os estudos, um dos locais com o maior acréscimo foi Natal (RN), onde os produtos ficaram 4,9% mais caros em comparação com o mês de abril. Já em Campo Grande, o acréscimo foi de 1,91% e em Aracaju houve uma queda de -0,26%.
Outro local com encarecimento foi Curitiba, onde a cesta básica vem sendo comercializada por 4,44% a mais do que no mês passado. Em Salvador a alteração foi de 2,75%, fazendo com que o preço médio do kit fosse de R$ 470,14.
A capital mais cara foi Porto Alegre, com o curso de R$ 636 por cesta básica. Já a mais barata foi Aracaju onde os alimentos saem por R$ 488,43.
Variação no preço dos produtos
Nesse momento, os produtos com a maior elevação foi o tomate, ficando 40,37% mais caro em Natal. Além disso, houveram reajustes também na farinha (6,05%), a carne (2,54%), a manteiga (2,37%), o café (2,06%), o óleo (1,55%), o pão (1,39%) e o açúcar (0,95%).
Já no que diz respeito a queda, a banana (-3,30%), o arroz (-2,33%) e o leite (-1,32%) tiveram um valor mais baixo. Enquanto isso o feijão permaneceu estável, sem variação desde o mês de abril.
Salário mínimo insuficiente
Os estudos do Dieese revelam ainda que com o atual salário mínimo de R$ 1.100, a população investe 49,31% apenas para pode custear a cesta básica. O órgão mostrou também que o valor do atual piso nacional deveria ser 5 vezes maior para sustentar uma família de até 4 pessoas.
É válido ressaltar que além do aumento na cesta básica, a população vem lidando ainda com o encarecimento nas contas de energia, gasolina, botijão de gás, entre outras despesas. Trata-se de uma das maiores crises econômicas da história.
Dicas para economizar
Diante do encarecimento dos produtos, a população vem buscando por alternativas para manter as contas em dia. A primeira sugestão dada por especialistas é que antes de ir as compras o cidadão tenha em mão uma lista com os produtos mais essenciais.
Nesse momento é importante priorizar os insumos básicos capazes de garantir a nutrição. Na parte de aquisição dos produtos de limpeza, o ideal é selecionar aqueles com as menores taxas e também levar as embalagens com maior volume que tendem a sair com um valor mais baixo.
No que diz respeito as contas de energia, é importante ficar atento ao contador e evitar a utilização de eletrodomésticos como chuveiro elétrico e ar condicionado. Uma alternativa viável é a utilização de forma reduzida.
Por fim, para os cidadãos que estão registrados no cadastro único, há ainda a oportunidade de buscar pelos benefícios e transferências de rendas ofertados pela plataforma. Como a tarifa zero a conta de luz, auxilio merenda, bolsa família, auxílio emergencial, entre outros.
Confira lista completa de benefícios que podem ajudar a minimizar suas finanças:
- Água para todos
- Aposentadoria para Pessoas de Baixa Renda
- Programa Brasil Alfabetizado
- Auxílio Emergencial
- Benefício de Prestação Continuada (BPC)
- Bolsa Estiagem
- Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti)
- Bolsa Família
- Bolsa Verde (Programa de Apoio à Conservação Ambiental)
- Carta Social
- Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais
- Carteira do Idoso
- Casa Verde e Amarela
- Crédito Instalação
- ENEM
- Programa Nacional de Crédito Fundiário
- Identidade Jovem (ID Jovem)
- Isenção de Pagamento de Taxa de Inscrição em Concursos Públicos
- Programa Nacional de Reforma Agrária
- Rural
- Serviços Assistenciais
- Programas Cisternas
- Tarifa Social de Energia Elétrica
- Telefone Popular