Golpe do PIX: Conheça caso de mulher que perdeu R$ 65 mil e saiba como evitar

Uma servidora pública afirmou que perdeu R$ 65 mil após cair no golpe do Pix, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Em entrevista à TV anhanguera, Viviane Honorato, de 30 anos, alegou que pretendia dar entrada em um imóvel com o dinheiro guardado na conta bancária.

Golpe do PIX: Conheça caso de mulher que perdeu R$ 65 mil e saiba como evitar
Golpe do PIX: Conheça caso de mulher que perdeu R$ 65 mil e saiba como evitar (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Ao acessar a conta bancária, a servidora pública se surpreendeu ao encontrar apenas R$ 0,58 de saldo. Viviane Honorato afirmou que perdeu R$ 65 mil em menos de 24 horas. Ela não imagina como o crime aconteceu.

A moradora de Luziânia percebeu a falta do dinheiro no dia 18 de maio. Ao verificar o extrato, ela identificou 13 destinos diferentes para o valor desviado. As transações foram com nomes diferentes e desconhecidas — entre boletos e transferências.

Em entrevista ao Metrópoles, a servidora pública destaca que entrou em contato com o banco. A instituição pediu o prazo de cinco dias úteis para dar um retorno.

Após diversas tentativas de diálogo, ela afirmou que o banco exigiu que fosse enviado o boletim de ocorrência para que seja encaminhado à ouvidoria. A vítima foi ouvida pela Polícia Civil nesta quinta-feira (27).

Em nota à imprensa, o banco informou que está em contato com a servidora para prestar os esclarecimentos necessários.

De acordo com a Polícia Civil, em Goiás, mais ocorrências do “Golpe do Pix” foram registradas. Segundo os investigadores, a facilidade de efetuar transações fez com que o serviço se tornasse alvo dos estelionatários. Isto se deve à facilidade de transferir valores sem informações detalhadas.

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Como evitar o Golpe do Pix

Em entrevista à TV Anhanguera, a delegada Samya Noleto alegou que os crimes pela internet tiveram aumento após o surgimento do sistema Pix. Contudo, ela alega que há a possibilidade de evitar os golpes ou agir logo após a aplicação.

A delegada orientou que é possível cadastrar o número de celular para receber o SMS com informações de transferências online e instantâneas. Assim, o cliente poderá ser informado assim que acontecer a transferência. Dessa forma, a pessoa conseguirá entrar em contato com o banco e contestar a transação.

O delegado titular do Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Luziânia, Carlos Alfama, legou ao Metrópoles que é mais provável que o golpe tenha sido por invasão de conta bancária por programa malicioso.

Neste tipo de golpe, a vítima clica em algum link que baixou, no celular ou no computador, de algum programa malicioso. Com isso, os criminosos realizaram transferências e pagamentos por meio do Pix.

O delegado afirmou que, normalmente, o criminoso manda o link para a vítima, com a técnica de simular, alegando que é para baixar o arquivo malicioso. Ao clicar no link, o criminoso passa a ter acesso ao celular ou computador da vítima.

De forma geral, a população deve se atentar às informações suspeitas recebidas — para evitar golpes. No caso da moradora de Luziânia, as investigações seguem em andamento para apurar os detalhes do ocorrido.

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Silvio SuehiroSilvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.
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