O Supera Rio é um auxílio emergencial criado pelo estado do Rio de Janeiro para ajudar os cidadãos a passar por essa pandemia causada pelo novo coronavírus. Esse auxílio não tem relação com o auxílio pago pelo governo federal. O valor varia entre R$200 ou R$300, dependendo da quantidade de filhos que o beneficiário possui.
Quem vai receber o auxílio ‘Supera Rio’?
As famílias que não possuem filhos vão receber o valor de R$ 200 por mês até o fim do ano.
Já aqueles que têm um filho ganharão R$ 250 mensais, e os beneficiários com dois filhos ou mais, a parcela será de R$ 300. Serão priorizadas as famílias que possuem crianças e adolescentes.
Na última segunda-feira (17), o governo resolveu incluir os guias de Turismo no programa.
Vale lembrar que os inscritos não podem receber o auxílio pago pela prefeitura, pelo estado e pelo governo federal juntos.
Quem não tem direito ao ‘Supera Rio’ em 2021?
- Pessoas que não residam no estado do Rio de Janeiro;
- Quem estiver recebendo benefícios previdenciários, assistenciais ou trabalhistas;
- Quem já recebe benefício do Bolsa Família;
- Aqueles que tenham auxílio emergencial federal ou municipal;
- Presos em regime fechado;
- Menores de 18 anos, exceto no caso de mães adolescentes.
Como solicitar o Supera Rio
Caso o beneficiário já tem cadastro ou é beneficiário do CadÚnico, os dados já pertencentes a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos farão com ele seja beneficiado.
Aqueles trabalhadores que perderam o emprego, devem entrar em uma plataforma de inscrição para ajudar na checagem das informações.
Assim, a base de dados a ser utilizada será a do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ou a do Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais).
O que mais está previsto no programa?
Além disso, está prevista a abertura de linhas de crédito no valor de R$50 mil e oferta de cursos. O programa deve custar aos cofres público R$3,5 bilhões.
Como será a linha de crédito?
Será negociado um empréstimo de até R$ 50 mil para:
- micro e pequenas empresas;
- cooperativas e associações de pequenos produtores;
- microempreendedores individuais (MEIs);
- profissionais autônomos;
- agentes e produtores culturais;
- empreendimentos da economia popular solidária, negócios de impacto social e micro e pequenos empreendedores que atuam em territórios de favela e demais áreas populares;
- agricultores familiares;
- profissionais da beleza.
O pagamento do empréstimo poderá ser feito em até 60 meses, ou seja, 5 anos e a carência mínima de seis a 12 meses.