UFRJ pode fechar as portas ainda em 2021 por causa dos cortes na educação

De acordo com informações do jornal O Globo, o orçamento da UFRJ vem sendo diminuído desde 2012, até o momento a universidade já sofreu cortes que somam R$ 470 milhões. O grande número de estudantes e baixo repasse de dinheiro público para a instituição pode fazer com que ela feche as portas.

UFRJ pode fechar as portas ainda em 2021 por causa dos cortes na educação
UFRJ pode fechar as portas ainda em 2021 por causa dos cortes na educação (Imagem/Reprodução: Túlio Mello/G1)

A Universidade Federal do Rio de Janeiro é uma das mais tradicionais do país, colaborando para a inovação com suas pesquisas e formando centenas de profissionais qualificados todos os anos, é o que afirma a reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho.

Cortes da UFRJ

O montante de R$ 470 milhões não foi cortado da instituição de uma só vez, mas sim de forma gradativa.

Entenda melhor o que aconteceu desde 2021 com as finanças da universidade:

É nítido que de 2012 até 2021 os cortes foram diminuindo, no entanto, ainda são valores altos.

Principalmente porque o número de estudantes que ingressam na instituição não acompanhou essa diminuição.

Até mesmo o orçamento de 2021 está comprometido, já que dos R$ 299 milhões esperados apenas R$ 146,9 milhões foram aprovados, o restante do orçamento ainda deve ser aprovado.

E do valor aprovado, R$ 65,2 milhões já foram utilizados pela instituição.

Opinião da UFRJ sobre os cortes

Dias atrás a reitora, Denise Pires de Carvalho, produziu um artigo de opinião juntamente com o vice-reitor Carlos Frederico Leão Rocha.

Separamos alguns trechos do texto para você entender melhor o que vem acontecendo.

“A UFRJ fechará suas portas por incapacidade de pagamento de contas de segurança, limpeza, eletricidade e água. O governo optou pelos cortes e não pela preservação dessas instituições. A universidade nem sequer pode expandir a arrecadação de recursos próprios, pois não estará garantida a autorização para o gasto. A universidade está sendo inviabilizada. Em dez anos, nos restará perguntar onde estará a capacidade de resposta na próxima emergência sanitária e qual será a opção terapêutica milagrosa que colocarão à venda”.

A UFRJ é uma instituição central no enfrentamento de doenças, atuou no tratamento e estudo sobre a Zika e também elaborou toda uma estrutura durante a pandemia para auxiliar no tratamento das pessoas doentes.

“Nosso Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, o maior do Estado do Rio em volume de consultas, instalou um novo CTI e mais de 100 leitos de enfermaria para tratamento da Covid-19”, afirma a reitora.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.
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