Megavazamento de dados: Como consultar se meu CPF foi usado ilegalmente?

Mais de 223 milhões de brasileiros tem o CPF liberado no megavazamento de dados. No início deste ano, problemas no sistema da Serasa fizeram com que as informações confidenciais da população ficassem expostas na internet. Diante do caso, muitas pessoas passaram a se preocupar quanto a utilização indevida dos documentos. Abaixo, saiba como se proteger.

Megavazamento de dados: Como consultar se meu CPF foi usado ilegalmente? (Imagem: rupixen/Unsplash)
Megavazamento de dados: Como consultar se meu CPF foi usado ilegalmente? (Imagem: rupixen/Unsplash)

O megavazamento de dados do Serasa vem deixando a população nacional preocupada.

Por um erro no sistema, a plataforma liberou informações importante como número de documentos, extratos bancários, valor salarial, endereço e mais. Para quem não sabe se caiu na lista, o Banco Central criou uma plataforma de consulta.

Como verificar se meu CPF está sendo alvo de golpes na web?

Para saber se teve suas informações vazadas ou não é preciso se conectar ao site Registrato, elaborado pelo Banco Central. Na plataforma o cidadão consegue monitorar a utilização do CPF para saber se foram realizadas aberturas em contas, empréstimos e demais serviços.

O processo de rastreamento exige que o sujeito crie um credenciamento, pelo celular ou pela internet. Basta instalar o app do BC e selecionar a função ‘pessoa física’ para preencher o formulário de identificação.

A instituição irá solicitar todos os seus dados de identificação pessoal e depois exigirá que você crie um PIN de acesso pessoal e intransferível para outro usuário.

Depois que estiver logado em sua conta, selecione a função “Meus Endividamentos” e “Meus Relacionamentos Financeiros” para criar o relatório e triagem. Ao fim do processo o app apresentará um documento informando se há empréstimos e contas abertas em seu nome em todas as instituições.

Segurança dos dados

O banco recomenda ainda que a população fique atenta aos informes de seus dados. Ao fazer compras virtuais, por exemplo, ou se cadastrar em algum aplicativo, o sujeito não deve selecionar a opção que deixa seus informes salvos.

Outra medida de segurança é a renovação semestral de senhas para evitar o acesso indevido em suas contas.

Por fim, para quem for usuário do PIX o BC solicita que o número do CPF não esteja sendo publicado em paginas virtuais como redes sociais, pois otimiza a realização de fraudes em seu nome.

Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
Sair da versão mobile