Vacina da COVID-19: Brasilienses com comorbidades já podem agendar        

Na última sexta-feira (30), o Governo do Distrito Federal liberou o cadastro de pessoas com comorbidades que tem direito ao recebimento da vacina da COVID. O cadastro serve para identificar o número de pessoas que residem no DF e irão receber a dose do imunizante.

Vacina da COVID-19: Brasilienses com comorbidades já podem agendar        
Vacina da COVID-19: Brasilienses com comorbidades já podem agendar (Imagem: montagem/FDR)

No sistema lançado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal os brasilienses podem autodeclarar a comorbidade. O cadastro serve de censo para saber o quantitativo de doses necessárias para imunizar todo o grupo.

O cadastro está sendo feito pelo portal Vacina Saúde DF ou de forma presencial em uma unidade básica de saúde. A autodeclaração será analisada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com base no banco de dados.

A subsecretária de Planejamento em Saúde do DF, Cristiane Braga, deixou claro que o cadastro não se trata de um agendamento. Por esse motivo, todas as pessoas comorbidades de 18 a 59 anos terão que se cadastrar.

Comorbidades prioritárias para receber a vacina da COVID

De acordo com o Ministério da Saúde, 17,7 milhões de pessoas fazem parte desse grupo. A previsão é que esse grupo comece a receber a primeira dose ainda este mês. Veja abaixo as comorbidades prioritárias:

  • Anemia falciforme;
  • Arritmias cardíacas: fibrilação e flutter atriais; e outras;
  • Cardiopatias congênita no adulto: crises hipoxêmicas, insuficiência cardíaca, arritmias e comprometimento miocárdico;
  • Cirrose hepática;
  • Cor-pulmonale;
  • Diabetes mellitus;
  • Dispositivos cardíacos implantados: marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência;
  • Doença cerebrovascular: acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório ou demência vascular;
  • Doença renal crônica;
  • Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos;
  • Hipertensão Arterial;
  • Hipertensão pulmonar;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Miocardiopatias;
  • Obesidade mórbida;
  • Pericardiopatias;
  • Pneumopatias crônicas graves: doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave;
  • Próteses valvares: biológicas ou mecânicas;
  • Síndrome de Down;
  • Síndromes coronarianas: Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, entre outras;
  • Valvopatias: estenose ou insuficiência aórtica, estenose ou insuficiência mitral, estenose ou insuficiência pulmonar, estenose ou insuficiência tricúspide, e outras.

Novo Plano Nacional de Imunização contra Covid-19

FASE 1 – Vacinar proporcionalmente, de acordo com o quantitativo de doses disponibilizado:

  • Pessoas com Síndrome de Down, independentemente da idade;
  • Pessoas com doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise), independentemente da idade;
  • Gestantes e puérperas com comorbidades, independentemente da idade;
  • Pessoas com comorbidades de 55 a 59 anos;
  • Pessoas com Deficiência Permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 55 a 59 anos.

FASE 2 – Vacinar proporcionalmente, de acordo com o quantitativo de doses disponibilizado, seguIndo as faixas de idade de 50 a 54 anos, 45 a 49 anos, 40 a 44 anos, 30 a 39 anos e 18 a 29 anos:

  • Pessoas com comorbidades;
  • Pessoas com Deficiência Permanente cadastradas no BPC;
  • Gestantes e puérperas independentemente de condições pré-existentes.

Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.