Conta de luz pode SUBIR valor em maio; entenda motivo do reajuste

Brasileiros terão que pagar ainda mais caro na conta de luz. Nessa semana, a Agencia Nacional de Energia Elétrica informou que estará fazendo um reajuste nas tarifas de consumação em todo o país. Pela primeira vez desde 2018, o Brasil voltará a usar a bandeira vermelha no cálculo das mensalidades, o que significa o maior índice de alta.

Conta de luz pode SUBIR valor em maio; entenda porquê do reajuste (Foto: Sérgio Lima/Poder 360)
Conta de luz pode SUBIR valor em maio; entenda porquê do reajuste (Foto: Sérgio Lima/Poder 360)

Lidando com uma das piores crises econômicas de sua história, o brasileiro precisará se adaptar a mais um reajuste orçamentário.

De acordo com o último informe concedido pela Aneel, a conta de luz de 2021 registrará o maior preço desde 2018. Mediante os impactos da covid-19 nas contas das distribuidoras, foi adotado um custo adicional de R$ 1,34 a cada 100 kilowatts-hora.

Além disso, a Aneel informou que estará migrando da bandeira amarela, com preços já elevados, para a bandeira vermelha, que significa o patamar mais caro nas tarifas energéticas. A proposta será adotada já em maio, fazendo com que a população passe a desembolsar ainda maior no fim do mês.

Novas taxações

Diante da alteração para a bandeira vermelha nível 1 a energia passará a ser 10% mais cara, acrescentando R$ 4,599 por cada 100 kwh.

Porém, caso se mantenha em nível 2, o reajuste deve ser de 21%, sendo R$ 7,571 a cada 100 kwh. No melhor dos cenários, se permanecer na bandeira amarela, terá uma redução de aproximadamente 26%, para R$ 0,996.

Pronunciamento da Aneel

Diante do anúncio, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, explicou que a conta ficará em torno de 13% mais cara durante os próximos meses. Ele relembrou que, quando adotada a bandeira vermelha em 2018, o reajuste foi de 18%.

No que diz respeito as regiões mais afetadas, de acordo com Aneel, estarão o Norte e CentroOeste, com uma previsão de 19,4%. Depois vem o Nordeste (17,6%), Sudeste (13,1%) e Sul (12,2%).

O gestor explicou que o motivo do aumento se dá mediante a escassez de chuvas entre novembro de 2020 e abril deste ano. Além disso, mencionou o uso intenso das termelétricas e a disparada do dólar desde o início da pandemia.

Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.