Está devendo conta de luz? Veja como ficar imune ao corte de energia

No dia 26 de março, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) proibiu o corte de energia elétrica de famílias de baixa renda por conta da falta de pagamento. Essa medida tem validade até o dia 30 de junho. Além disso, o cancelamento da tarifa social foi proibido.

Está devendo conta de luz? Veja como ficar imune ao corte de energia
Está devendo conta de luz? Veja como ficar imune ao corte de energia (Foto: Google)

Para os beneficiários de baixa renda que estão cadastrados no programa Tarifa Social, a medida vai beneficiar unidades ligadas à saúde, como hospitais e centros de armazenamento de vacinas, além de locais onde existam equipamentos essenciais à vida.

Essa medida foi adotada por conta da crise provocada pela segunda onda do coronavírus que o país está vivendo. No qual já contabiliza mais de 300 mil mortos com recordes diários de morte em diversos estados.

Para conter a propagação do vírus, diversos estados e municípios voltaram com medidas de restrições mais duras, como o fechamento de serviços não essenciais.

A situação acontece em meio da ausência de um socorro financeiro do governo para as famílias mais pobres.

O auxílio emergencial, benefício criado para apoiar as pessoas mais vulneráveis foi pago até dezembro de 2020. E deve ser retomado somente no mês de abril, mas com valor mais baixo e com um número menor de beneficiados.

A Aneel determinou uma medida parecida para proibir o corte por conta da falta de pagamento que englobava todos os consumidores residenciais e serviços essenciais.

No mês de julho, essa medida foi prorrogada até o final do ano, mas somente para aqueles consumidores que tinham baixa renda.

De acordo com o diretor da Aneel Sandoval Feitosa, essa resolução irá beneficiar os consumidores mais afetados pela pandemia e para quem a conta de luz representa uma parcela maior do orçamento familiar.

Sandoval afirma ainda que a medida terá impacto para 60 milhões de pessoas, porém esses consumidores só representam 3,93% da receita das distribuidoras de energia, sendo que parte dessa receita já é subsidiada.

“A ação teria um impacto máximo de 2% na receita das distribuidoras, entretanto beneficiaria cerca de 25% da nossa população”, disse.

Para cobrir essa perda, a Aneel determinou que as distribuidoras deixem de pagar uma compensação devida a consumidores que sofrem com quedas no fornecimento de energia superiores ao limite permitido pela agência.

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