A Secretaria de Educação de Campinas fez um comunicado recente sobre a suspensão da entrega de cestas básicas para os alunos da rede de ensino municipal. A pasta não justificou o motivo desta decisão, apenas declarou que a medida se refere ao mês de março e que a expectativa é para uma normalização no cenário em abril.
Já no mês de fevereiro, a distribuição das cestas básicas ocorreu ainda que parcialmente. Isso porque, os kits hortifrutigranjeiros que eram para ser entregues em conjunto, não foram repassados aos munícipes. A prefeitura de Campinas também não deu nenhuma explicação sobre o fato ocorrido.
No geral, a ação teve início no mês de maio do ano passado, contemplando os alunos das escolas da rede de ensino municipal caracterizados na condição de pobreza. Com renda per capita entre R$ 89,00 a R$ 178,00 e extrema pobreza, ou seja, aquelas famílias cuja a renda por pessoa é inferior a R$ 89,00.
A proposta teve por objetivo assegurar as refeições básicas do dia, as quais eram fornecidas no ambiente escolar, mas que foram suspendidas junto com as aulas devido à pandemia. Embora o retorno às aulas esteja previsto para o dia 26 de abril.
Na oportunidade, a Secretaria de Educação de Campinas declarou que durante os meses de fevereiro e março, foi preciso alternar a distribuição entre as cestas básicas e os kits hortifrutigranjeiros, embora ainda não se saiba o motivo. Mas que em abril, as famílias aptas ao recebimento serão contempladas pelos dois benefícios.
Somente entre o período de abril a novembro de 2020, houve a distribuição de 171 mil cestas básicas. Além do que, entre maio a novembro, 244 mil kits hortifrutigranjeiros também foram entregues. No total, cerca de 41 mil famílias foram amparadas pelas doações.
“A entrega de 40,4 mil kits de hortifrutigranjeiros começou já na terça-feira, 13 de abril; e, na próxima semana, serão entregues mais 40,4 mil cestas básicas. Atendendo à legislação, os alimentos são fornecidos com base no calendário letivo. As cestas e os kits não são cumulativos”, declarou a pasta em nota.
No entanto, é preciso mencionar os relatos de pais que preferiram não se identificar, e que alegam que a última cesta básica recebida foi no mês de dezembro.
Ao procurarem as unidades de distribuição, estas alegam não terem recebido os alimentos para o efetivo repasse. Na época (final de 2020), a pasta alegou uma falha no cadastro.