Instituições solicitam a priorização dos segurados do INSS no calendário de vacinação contra a covid-19. Nessa semana, a Associação Nacional dos Servidores Públicos, da Previdência e da Seguridade Social (Anasps) enviou um ofício solicitando que o governo avaliasse a possibilidade de alterar a campanha de imunização. O texto exige que os colaboradores da previdência social sejam medicados em urgência.
A campanha de vacinação da covid-19 está em circulação em todo o país. No entanto, há uma série de críticas e questionamento sobre o modo em que estão sendo determinados os grupos prioritários.
A mais recente contestação foi elaborada pela Anasps, afirmando que os servidores do INSS deveriam ser tratados como grupo de risco.
De acordo com a associação, trata-se de profissionais que estão atuando, de certo modo, na linha de frente da pandemia. A afirmação se dá mediante ao fato de que, os aposentados e pensionistas são considerados os mais vulneráveis para a contaminação e contágio da covid-19. Ou seja, quem está em contato com eles acaba também se expondo ao risco.
Detalhes sobre a solicitação
Em um documento enviado para o presidente do INSS, Leonardo Rolim e para o Secretário Especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, a Anasps solicitou que o órgão apoio as medidas emergenciais de aceleração da vacinação para seus servidores.
A associação ressaltou que:
“Além do contato direto com o público externo de idosos, doentes e vulneráveis, a grande maioria dos servidores que trabalham no INSS utilizam transportes coletivos lotados com aglomeração no deslocamento para o trabalho.”
O texto relembrou também a realidade daqueles que residem no seu mesmo espaço onde há pessoas do grupo de risco, idosas ou crianças. Isso significa que, além do risco pessoal, há o risco familiar e para a sociedade de um modo geral, onde o servidor se torna um grande vetor de transmissão do vírus.
Como resposta a solicitação, Bruno Bianco informou que no último dia 23 de março de 2021, foi endereçado um ofício aos secretário-executivo do Ministério da Saúde, pedindo que a equipe do INSS passasse a ser tratada como prioridade. Porém, até o momento o documento não teve resposta.