Bolsa Família 2021: Guedes defende ESTAS formas para financiar novo programa

O ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu usar fundo com ativos de empresas estatais para aumentar os recursos destinados ao Bolsa Família 2021. Com isso, será possível bancar a ampliação do programa ou criar um novo, chamado de Renda Brasil.

Bolsa Família 2021: Guedes defende ESTAS formas para financiar novo programa
Bolsa Família 2021: Guedes defende ESTAS formas para financiar novo programa (Imagem: Reprodução/Google)

Para custear a ampliação do Bolsa Família 2021, Guedes sugeriu usar fundo com ativos estatais. A outra sugestão é usar o fundo para criar um novo programa, chamado de Renda Brasil que substituiria o atual programa assistencial.

O Renda Brasil contemplaria mais beneficiários e repassaria parcelas mais altas. A média, atual, paga pelo Bolsa Família é de R$ 186. Além disso, o programa contempla 14 milhões de famílias em situação de extrema pobreza ou pobreza.

Na última quinta-feira (25), Guedes afirmou, no Senado Federal, que o fundo deve ser composto pelo valor arrecadado com a venda das estatais deficitárias e de dividendos de empresas públicas que dão lucros. O ministro da Economia nomeou esse fundo de “Fundo Brasil”.

Durante a reunião, Guedes disse, “Eu tenho já uma proposta interessante para nós sentarmos e elaborarmos. Uma parte disso (Fundo Brasil) pode justamente ajudar o Renda Brasil, pode complementar, para poder permitir um programa social mais robusto”.

Para defender a sua sugestão de usar fundo das estatais. Guedes afirmou que isso fará com que a população brasileira se sinta dona das empresas governamentais. Ele lembrou também que as estatais é patrimônio do povo brasileiro.

Sendo assim, esses recursos precisam ser repassados para os brasileiros, principalmente para os mais pobres e necessitados. Dessa maneira, a melhor sugestão é ampliar os programas sociais, como o Bolsa Família 2021.

Bolsa Família 2021 ou Renda Brasil

O Renda Brasil foi sugerido no ano passado como substituto do programa assistencial criado pelo ex-presidente Lula (PT). Com isso, a ideia era aumentar o valor médio repassado as famílias e contemplar mais pessoas.

Porém, para bancar essa medida, foi sugerido acabar com outros programas sociais, como o abono salarial. Diante disso, o presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), vetou a proposta e afirmou que não seria tirado dinheiro do pobre para dar ao mais pobre.

Sendo assim, Bolsonaro fechou o ano, afirmando que o Bolsa Família não seria substituído nesse momento. Porém, deixou claro que o programa seria ampliado em 2021, mas não especificou como e em que sentido.

Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.