Novo Marco do Gás: conheça projeto aprovado que deve baratear valor do produto

Governo aprova Novo Marco do Gás resultado em reajustes no valor do produto. Nessa terça-feira (17), a Câmara dos Deputados se reuniu para definir como funcionará o servido de produção e distribuição de gás natural em todo o país. Um novo regimento foi implementado, segregando a participação das empresas privadas na comercialização.

Novo Marco do Gás: conheça projeto aprovado que deve baratear valor do produto (Imagem: Marcello Casal/Agência Brasil)
Novo Marco do Gás: conheça projeto aprovado que deve baratear valor do produto (Imagem: Marcello Casal/Agência Brasil)

A população deverá sentir mudanças no preço do botijão de gás. Após meses em análise, o governo acaba de aprovar o novo marco do gás que define como será o funcionamento do setor ao longo dos próximos anos.

Entre as principais alterações, está a permissão para que empresas privadas possam atuar mais fortemente.

Detalhamentos do projeto

De modo geral, o texto inviabiliza a monopolização de uma mesma companhia no processo de produção, distribuição e consumo do gás. Dessa forma, empresas do setor privado serão aceitas para que em cada fase possa haver uma responsável diferente.

O projeto explica ainda que a construção de novos gasodutos deverá passar a ser feita exclusivamente por meio de um regime de autorização. Isso implica dizer que o modelo de concessão, em funcionamento desde 2009, será suspenso.

A partir deste ano, a construção, reforma e ampliação de um gasoduto deverá ser integralmente acompanhado e autorizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Caso haja mais de uma empresa interessada na obra, a ANP deverá aplicar um processo seletivo. O projeto assegura ainda as empresas em caso de falência ou de descumprimento de obrigações, contratos e regulações de forma grave; se o gasoduto for desativado ou se a empresa interferir ou sofrer interferência de outros agentes da indústria do gás.

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Impactos da proposta para a população

De acordo com os seus relatores, o projeto deverá acabar com o monopólio do gás. Dessa forma, espera-se que haja uma redução considerável no preço do produto que atualmente está sendo comercializado por uma média de R$ 90.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a aprovação da pauta resultará ainda na liberação de R$ 60 bilhões anuais. Além de gerar 4,3 milhões novas vagas de emprego ao longo dos próximos anos.

Aceito pelos deputados, o texto agora será encaminhado para a validação do presidente da república, Jair Bolsonaro.

Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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