Prova de vida do INSS voltou a ser obrigatório? Entenda as regras para manter benefício

Pontos-chave
  • Segurados do INSS devem fazer prova de vida a partir das próximas semanas;
  • Procedimento volta a ser obrigatório para grupo específico;
  • Atualização poderá ser feita sob titularidade de um procurador.

Prova de vida volta a ser realizada para grupos específicos. Os segurados previdenciários que não conseguiram validar seus cadastros em 2020 devem ficar atentos. De acordo com as últimas determinações do INSS, o procedimento ainda pode ser adiado sem possibilidade de cancelamento do benefício, desde que seja considerado o tempo da pandemia.

Prova de vida do INSS voltou a ser obrigatório? Entenda as regras para manter benefício (Imagem: Reprodução/Google)
Prova de vida do INSS voltou a ser obrigatório? Entenda as regras para manter benefício (Imagem: Reprodução/Google)

A prova de vida do INSS é um procedimento obrigatório que garante a manutenção e recebimento dos salários de pensões e aposentadorias ofertadas pelo instituto.

No entanto, com a pandemia do novo coronavírus sua obrigatoriedade passou a ficar suspensa para evitar riscos de contágio.

Com a virada do ano, o órgão reforça que aqueles que não conseguiram validar o cadastro entre março e fevereiro de 2020 até o período atual, poderão permanecer recebendo os salários. Porém, os em atraso desde antes da chegada da covid-19 devem correr para fazer a atualização.

Bloqueios de salários

O INSS explicou que nesse momento não vem enviando SMS solicitando a correção da prova da vida para os segurados, exceto para quem desde antes de a pandemia não vem fazendo a comprovação.

Nesse grupo, é preciso ainda ir até uma agencia bancária e apresentar um documento oficial com foto para poder comprovar a fé de seu cadastrado. Já para os demais, o órgão solicita que permaneçam em casa para evitar os riscos desse período de pandemia.

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Entenda os detalhes sobre a prova de vida

A exigência da prova de vida é feita anualmente para que o cidadão informe ao INSS ainda estar recebendo os salários e pensões. Ela basicamente consta em um processo de apresentação de um documento oficial com foto de modo que garanta a manutenção de seus pagamentos.

O período em que o cidadão deve comparecer ao banco é relativo, levando em consideração a data de aniversário do benefício ou então a data de nascimento do cidadão. A atualização é feita sempre a cada 12 meses sob regimes específicos a depender da realidade do segurado.

Prova de vida presencial

A grande maioria dos brasileiros vão até uma agencia bancária para fazer a prova de vida. Basta, no período indicado, ir até o banco em que recebe os salários e apresentar um documento de identificação com foto (carteira de identidade, carteira de trabalho, CNH, entre outros) nos guichês de atendimento.

Há ainda quem faça a atualização utilizando a tecnologia de biometria nos terminais de autoatendimento. Nesse caso, basta inserir o dedo no caixa e aguardar a validação do cadastro.

Prova de vida do INSS voltou a ser obrigatório? Entenda as regras para manter benefício (Imagem: Reprodução/Google)

Atualização feita por um dependente

Há casos em que o cidadão não pode ir até uma agencia do banco e precisa mandar algum familiar para a atualização. Para isso é preciso que o mesmo apresente um documento validado pelo INSS sendo titulado como o procurador legal do segurado.

Com o registro em mãos, basta ir até a agencia, apresentar o documento pessoal do segurado e do procurador e pedir a atualização.

Prova de vida digital

Uma das novidades com a chegada do novo coronavírus foi a criação de uma plataforma digital para fazer a prova de vida. O INSS, por meio do Meu INSS, passou a utilizar um serviço de biometria facial de modo que o cidadão consiga atualizar seu cadastro diretamente pelo aplicativo, sem sair de casa.

Cerca de 500 mil pessoas foram convocadas a participar da primeira fase de testes e há uma expectativa de que novos lotes sejam convocados.

O programa ainda está funcionando como um projeto piloto e deverá ser implantando para toda a população até o fim deste ano.

SMS de convocação

Para quem está em atraso dentro do período da pandemia o INSS reforça que até março não irá suspender nenhum benefício. Isso significa dizer que não é preciso se preocupar com a ausência dos SMS de convocação para a correção.

Já para quem não fez a correção anteriormente a março de 2020, estão sendo enviadas mensagens para os números de celulares cadastrados com a finalidade de evitar o bloqueio do salário.

Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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