Diversos estados brasileiros iniciaram neste mês a vacinação contra o novo coronavírus. Porém, algumas doses começaram a acabar, o que levou quatro desses estados a suspenderem a imunização temporariamente. O estado do Cuiabá, em Mato Grosso, por exemplo, foi o primeiro a anunciar a falta das doses. Por isso, está sem vacinação desde terça-feira (16).
Ao todo, Cuiabá recebeu 191 mil doses da vacina, o que não foi suficiente. O Governo Federal não deu uma previsão para o envio de mais doses. De toda forma, quem recebeu a primeira, está com a segunda dose garantida.
O mesmo aconteceu em Salvador, capital da Bahia. Na terça-feira (16) a campanha também foi interrompida. A segunda dose está garantida para quem recebeu a primeira.
“Lamentamos o fim das primeiras doses da vacina para COVID-19! Nesse momento estamos suspendendo a vacinação em Salvador, para 1ª dose, continuando apenas com a 2ª dose! Aguardamos o recebimento de novas doses do Governo Federal para dar continuidade ao Plano de Vacinação”, comunicou o secretário da Saúde de Salvador, Léo Prates.
Rio de Janeiro igualmente afetado
Quem mora no Rio de Janeiro também irá precisar esperar mais um pouco. A vacinação foi suspensa na manhã desta quarta-feira (17), embora tenha a segunda dose para quem recebeu a primeira.
“Recebi a notícia de que não chegaram novas doses. Teremos que interromper amanhã a nossa campanha. Hoje vacinamos pessoas de 84 anos e amanhã de 83. Estamos prontos e já vacinamos 244.852. Só precisamos que a vacina chegue. Nova leva deve chegar do Butantan na próxima semana”, afirmou o prefeito Eduardo Paes por meio de uma postagem em suas redes sociais.
Prestes a acabar…
Em Porto Alegre, situação semelhante. A suspensão da campanha está prevista para quinta-feira (18), se em 24 horas não chegarem mais doses.
Outros locais também já informaram que estão com poucas doses, como Curitiba, que ameaça paralisar a campanha por falta de doses a partir da sexta-feira (19). Florianópolis e Fortaleza também comunicaram que a vacina pode acabar nos “próximos dias”.
Até o momento, nem o Ministério da Saúde, nem o Governo Federal se pronunciaram sobre a falta de vacinas nas capitais.