Guedes quer pagar R$250 para quem for incluso no novo auxílio emergencial

Um novo auxílio emergencial tomará o lugar do benefício concedido pelo governo federal durante os primeiros meses da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. O novo auxílio será baseado no antigo, mas com diferenças pontuais, como o valor das parcelas.

Guedes quer pagar R$250 para quem for incluso no novo auxílio emergencial
Guedes quer pagar R$250 para quem for incluso no novo auxílio emergencial (Imagem: Marcello Casal Jr / Agência Brasil)

Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, o novo benefício poderá ser ofertado em parcelas de R$ 250. O valor é menor que a parcela mais baixa do auxílio emergencial de 2020, que chegou a R$ 300.

“As camadas protetivas que eram 600, caíram para 300, agora podem descer digamos pra 250”, anunciou Guedes.

Essa não seria a única mudança no novo benefício. Em outras oportunidades, o ministro chegou a dizer que o novo auxílio só poderia contemplar metade dos beneficiários de 2020.

O nome do auxílio também seria alterado. A forma de pagamento, porém, seria a mesma: através do aplicativo Caixa Tem, da Caixa Econômica Federal.

Bolsa Família também enfrentará mudanças

Além de falar do auxílio emergencial, Guedes se pronunciou também sobre o programa social Bolsa Família, criado no Governo Lula. Na ocasião, disse:

“Você quer acabar com a pobreza? Dá o dinheiro na mão do pobre e ele decide o que fazer. E foi o que o PT fez com o Bolsa Família. Um belíssimo programa, e foi um sucesso. Eles atingiram 40 milhões de brasileiros e merecidamente foram reeleitos algumas vezes, porque fizeram um bom programa social”.

Assim como o auxílio, o Bolsa Família também deve passar por mudanças neste ano. O nome deve permanecer o mesmo, mas deve-se alterar o valor médio das parcelas de R$ 190 para R$ 200 e também o público, em que devem ser incluídas 30 mil novas famílias.

Embora sejam assuntos em pauta no Governo Federal, nenhuma decisão a respeito do benefício e do programa foi oficializada.

Espera-se, ainda, que isso aconteça neste mês ou, no máximo, em março para que os beneficiários possam sentir os efeitos positivos dos reajustes o quanto antes – uma vez que estão dessegurados há dois meses, desde o fim do auxílio emergencial, encerrado em dezembro de 2020.

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