Queda no comércio força governo a buscar novo auxílio emergencial

A segunda queda representativa no comércio brasileiro em consequência da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus no país, e a ameaça de aumento no número de casos, força o Governo Federal a buscar um novo auxílio emergencial. Tudo para atender a população afetada diretamente pelo cenário que completa quase um ano.

Queda no comércio força governo a buscar novo auxílio emergencial
Queda no comércio força governo a buscar novo auxílio emergencial (Imagem: Marcello Casal Jr / Agência Brasil)

A primeira estratégia do governo ainda nos primeiros meses de crise foi a criação do auxílio emergencial para famílias na linha da pobreza, extrema pobreza e em situação de vulnerabilidade.

O benefício, que foi prorrogado duas vezes no ano em que foi criado, em 2020, chegou ao fim no mês de dezembro. Houve expectativa por parte da população que o governo prorrogasse, mais uma vez, o benefício, para não deixar as famílias desassistidas, visto que a pandemia não havia chegado ao fim.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, porém, compareceu diversas vezes em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, para negar qualquer suposição a respeito de uma possível prorrogação.

Em um dos encontros com seus apoiadores, chegou a dizer que “auxílio não é aposentadoria” e garantiu reconhecer que o valor “é pouco para as famílias”, mas, segundo ele, “é muito para o Brasil”.

Sem auxílio emergencial e com a crise causada pela pandemia, o Governo Federal se encontra em uma sinuca de bico, em que precisa investir em outros programas sociais e benefícios para atender a população.

Uma de suas estratégias já divulgadas, mas ainda não confirmadas, seria um reajuste no público do programa social Bolsa Família, criado no governo Lula, e também no valor ofertado.

A equipe econômica bolsonarista revelou que pretende aumentar o valor médio do benefício de R$ 190 para R$ 200. E acrescentar cerca de 30 mil famílias na lista de beneficiários.

Outra alternativa seria a criação de um novo auxílio emergencial, como novo nome, valor e público. De acordo com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, apenas metade das pessoas que receberam o auxílio receberiam o novo benefício.

As parcelas de R$ 300, oferecidas nos últimos meses do auxílio, também seriam reduzidas.

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