Câmara aprova volta do auxílio emergencial para ESTA cidade do país

A cidade de São Paulo conseguiu a prorrogação do auxílio emergencial por mais três meses em razão da continuidade da pandemia do novo coronavírus no Brasil. A decisão foi tomada pela Câmara Municipal, em votação que teve como resposta a aprovação da proposta.

Câmara aprova volta do auxílio emergencial para ESTA cidade do país
Câmara aprova volta do auxílio emergencial para ESTA cidade do país (Imagem: Arquivo / Agência Brasil)

A proposta fala em ofertar pagamentos mensais de R$ 100 a 1,25 milhão de pessoas cadastradas em programas sociais, e de transferência de renda.

A decisão da Câmara Municipal, porém, não é o último ato. Ainda se faz necessária uma aprovação dos parlamentares para que o projeto possa virar lei, ainda que a primeira votação tenha vencido por unanimidade.

Mesmo sendo aprovada, alguns pontos ficaram soltos para a bancada da oposição. Eles questionam, por exemplo, o valor das parcelas. A bancada do PSOL sugeriu um aumento para R$ 350 e com prorrogação para além de três meses.

Já Alfredinho, do PT, disse que o número de beneficiários é baixo e que deve chegar a 3 milhões de pessoas sem prazo – ou seja, enquanto durar a pandemia. “Fome é uma coisa que dói. Além da renda emergencial, o prefeito tem que voltar a dar as cestas básicas”, sugeriu.

Diante dos questionamentos, Reginaldo Tripoli, do PSDB, se pronunciou à favor de Covas, prefeito de São Paulo.

“Quem deveria continuar com isso é o governo federal. A cidade de São Paulo, mais uma vez, vai na contramão do que faz o governo federal. Sei que todos os vereadores gostariam que o auxílio fosse de R$ 1 mil na pandemia e no pós-pandemia. Mas entre o que desejamos e o que podemos fazer existe uma distância enorme e temos de aprovar o projeto que temos urgentemente. É pouco? Depende pra quem, R$ 100 ajuda bastante. A atitude do prefeito é louvável”, disse Tripoli.

Até o momento, Bruno Covas, prefeito da capital, não se pronunciou sobre os questionamentos e aguarda a segunda e última votação.

A expectativa é que a população volte a receber o auxílio emergencial logo no mês seguinte a aprovação, visto que já estão desassistidos há dois meses, desde dezembro de 2020.

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