Governo federal avalia a possibilidade de criar novo auxílio para os trabalhadores brasileiros. Nessa semana, o jornal Folha de São Paulo revelou que o ministério da economia está trabalhando para criar o BIP (Bônus de Inclusão Produtiva). Trata-se de um contrato de trabalho onde a empresa deverá custear cursos para seus colaboradores.
Com a crise do auxílio emergencial, o governo federal vem buscando por alternativas que ainda movimentem a economia nacional. Nessa semana, uma nova proposta foi divulgada, com a finalidade de conceder até três parcelas no valor de R$ 200 para os profissionais que realizarem cursos por suas empresas.
Intitulado de Bônus de Inclusão Produtiva, o programa deverá substituir o auxílio emergencial. A ideia é que por meio dele as empresas passem a ofertar cursos de qualificação para os profissionais contratados por meio dessa modalidade, estando ainda dentro do sistema do projeto Carteira Verde e Amarela.
Público alvo
A expectativa é de que a maioria dos contemplados sejam jovens que acabaram de ingressar no mercado de trabalho. Ao se vincular a uma empresa e acessar o curso, o cidadão tem direito ainda a receber três parcelas de R$ 200 desde que não estejam vinculadas ao Bolsa Família.
Segundo o governo, a medida objetiva fomentar a qualificação por parte dos profissionais de baixa renda para que estes possam ocupar novos espaços no mercado de trabalho.
Novo auxílio deve conter gastos
De acordo com Paulo Guedes, atual chefe econômico do país, se aprovada a MP deverá auxiliar na redução de cortes da União. Para isso, ele explicou que deverá ser criada uma cláusula de calamidade pública na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do pacto federativo, podendo assim ultrapassar os limites do orçamento sem problemas de ajuste fiscal.
Fontes internas da equipe econômica garantiram ainda que o modelo do PIB já vem sendo desenhado, e deverá resultar na contratação de novos profissionais sem que haja um preso nas contas públicas.
Até o momento, não se sabe a previsão de implementação do projeto ou ao menos se ele será encaminhado de fato para que demais parlamentares e gestores políticos o aprovem.