Auxílio emergencial ainda será recebido por 1,4 MILHÕES de pessoas; saiba quem!

De acordo com os dados do Ministério da Cidadania R$ 1,4 milhão de brasileiros ainda não sacaram o pagamento do auxílio emergencial. A pasta também informa que R$ 1,3 bilhão foram devolvidos aos cofres do governo.

Auxílio emergencial ainda será recebido por 1,4 MILHÕES de pessoas; saiba quem!
Auxílio emergencial ainda será recebido por 1,4 MILHÕES de pessoas; saiba quem! (Imagem: montagem/FDR)

Os beneficiários que receberam o auxílio emergencial, mas ainda não sacaram o valor terão até 90 dias para movimentar o dinheiro disponível na conta Poupança Social Digital.  Os cidadãos que recebem o Bolsa Família possuem um prazo maior, de 270 dias.

O calendário de pagamento para saques finalizou no dia 28 de janeiro. O auxílio emergencial contemplou quase 68 milhões de pessoas, gerando aos cofres públicos uma despesa em cerca de R$ 290 bilhões.

A todo foram nove parcelas, sendo cinco de R$ 600 e quatro de R$ 300, chamadas de parcelas extensão. Essa última foi paga até dezembro e, apenas, para os beneficiários que começaram a receber a ajuda financeira do governo entre os meses de abril e julho.

Fim do auxílio emergencial

O auxílio foi instituído em 2020, devido à pandemia de Covid-19, por meio do orçamento de guerra liberado pela sinalização de calamidade pública. Diante disso, a ajuda financeira foi liberada para ajudar a população mais carente e que mais sofreu os impactos da doença.

Por esse motivo, o benefício foi destinado aos trabalhadores desempregados, autônomos, Microempreendedores Individuais (MEIs) e beneficiários do Bolsa Família, sendo estes considerados os mais afetados com as restrições sociais.

Os pagamentos aconteceram por ciclo, com exceção do Bolsa Família que seguiu o seu calendário próprio, e tiveram início no mês de abril até o mês de janeiro de 2021. Dessa maneira, a partir deste mês, esse grupo não receberá mais nenhuma ajuda.

Com o fim do auxílio emergencial, 63 milhões de pessoas voltaram a viver em situação de pobreza e 20 milhões abaixo da linha da pobreza extrema. Para piorar a situação, o Brasil está enfrentando a 2ª onda da Covid-19 e tendo que lidar com novas medidas de restrições.

Diante desse cenário, políticos fazem pressão para que o governo prorrogue o pagamento do auxílio emergencial ou crie algum programa que o substitua. Porém, o governo afirma que o país não possui recurso financeiro para bancar a continuação do pagamento.

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Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.