O estado de São Paulo afirmou que irá reclassificar os munícios no Plano SP e voltar com as restrições mais rígidas a partir desta sexta-feira (22). A decisão do Governo de SP é para tentar conter o avanço dos casos de Covid-19 no estado.
O Governo de SP decidiu reclassificar os municípios no Plano SP a fim de adotar medidas mais rígidas nas atividades. Os municípios de Franca, Presidente Prudente e Bauru devem ser reclassificados para a fase vermelha, já que a taxa de ocupação de UTI’s está acima de 80%.
A capital do estado também sofrerá com as novas medidas e deve retroceder para a fase laranja. De acordo com o governo do estado, a nova reclassificação de fases da quarentena será anunciada na próxima sexta-feira (22).
Durante a coletiva de imprensa que aconteceu ontem, quarta-feira (20), no Palácio dos Bandeirantes, o secretário de saúde do estado, Jean Gorinchteyn, confirmou a revisão das fases do Plano SP devido ao aumento de casos de morte e contaminação por Covid-19.
Em 14 dias, a medida da taxa de ocupação de leitos com pacientes com Covid-19 aumentou em 7,5% no estado, tendo os maiores números no interior e no litoral, atingindo uma alta de 10,4%.
A Grande São Paulo ficou abaixo da média com uma alta de 5,4%, mesmo assim, não deixa de ser um aumento nos casos.
Na terça-feira (19), a média de ocupação de UTI’s com pacientes com Covid no estado de São Paulo superou 70%. Com isso, faz com que o estado entrasse na fase laranja, porém, a reclassificação é feita por regiões.
Atualmente, três municípios permanecem na fase amarela por terem uma taxa de ocupação de UTI’s dentro do aceitável, são elas: Araraquara (54,4%), São João da Boa Vista (57%) e a Baixada Santista (44,4%).
Em contrapartida, os municípios de Barretos e Campinas, que também estão na fase amarela, já superaram 70% da taxa de ocupação e, portanto, devem ser reclassificadas para a fase laranja do Plano SP.
De acordo com Gorinchteyn, são esses indicadores que mostram que há regiões do estado que merecem mais atenção e cuidado e, por isso mesmo, precisam de medidas restritivas mais rígidas para controlar o avanço da doença.