Oito regiões de São Paulo voltam a ter restrições mais rígidas devido ao Plano São Paulo e, por isso, precisam fechar bares e comércio. Segundo o governador João Doria (PSDB), a decisão pela regressão é devido à segunda onda da Covid-19.
O governo de São Paulo reclassificou as fases do Plano São Paulo em oito regiões do estado. Com isso, Araçatuba, Bauru, Franca, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Taubaté voltam para a fase laranja.
Isso significa que o horário de funcionamento do comércio e serviços passa a ser de oito horas diárias, ou seja, até às 20h. Além disso, a capacidade de atendimento é reduzida para 40% do que é possível atender. Bares só poderão funcionar no serviço delivery.
Além dessas sete regiões, há também Marília, que já estava na fase laranja desde o dia 8 e agora passa para a fase mais restritiva, a vermelha.
Com isso, só serão permitidas o funcionamento dos serviços essenciais, já que 83% dos leitos de UTI da região estão ocupados.
O anuncio da regressão das fases foi anunciada em uma coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira (15), na qual o governador do estado declarou que a segunda onda no país está em alta e que, por isso, é necessário proteger a população.
O secretário de Saúde, Gean Gorinchteyn, que também participou da coletiva de imprensa afirmou que só adotando medidas mais rígidas é que será possível reduzir os altos índices de casos e mortes por Covid-19. A reclassificação passa valer a partir desta segunda-feira (18).
A capital case entrou na reclassificação, já que possui 69% da ocupação de leitos de UTI. Sendo assim, por apenas 1% permaneceu na fase amarela. Com isso, o comércio e restaurantes podem funcionar por até 10h, até às 22h.
Porém, a venda de bebidas alcóolicas só será permitida até às 20h. Já os bares poderão funcionar até às 20h. Atualmente, o estado possui índices semelhantes ao pico atingido no mês de agosto do ano passado.
A média na ocupação dos leitos é de 67,5% e a média de novos casos diários é de 10.889, sendo o novo recorde do estado, 5% a mais que no mês de agosto. Além disso, houve uma alta de 2% no número de mortes e 10% no número de internações.