Semana registra o fechamento de grandes empresas no Brasil. Além da Ford, há outras marcas que irão parar de operar em território nacional. Com o clima de instabilidade financeira e forte crise econômica, a varejista Foverer 21 anunciou o encerramento de suas atividades locais. Já o Banco do Brasil, informou que deverá demitir cerca de 5 mil funcionários.
Um dos principais efeitos econômicos do novo coronavírus tem sendo a dificuldade de manter o mercado. Seja no setor de alimentos, veículos, bancário ou vestiário, a verdade é que administrar empresas se tornou uma atividade com a margem de lucro ameaçada. Há quem consiga se manter, mas parte significativa vem optando por fechar as portas.
Forever 21 reduz operação
Logo após a Ford anunciar o encerramento das atividades de suas fábricas brasileiras, a Forever 21 informou que irá fechar suas 11 lojas na rede carioca de shopping centers Multiplan. A decisão foi motivada diante a necessidade de manter seus recursos.
É válido ressaltar que a empresa opera ainda em outras regiões do país, como São Paulo e Recife, onde até o momento deverá manter o funcionamento das lojas. Sobre sua saída do mercado carioca, informou que:
“A companhia já tem destinação para essas áreas, que são bem valorizadas. A atualização do mix dos lojistas é algo que acontece quase diariamente. Uma loja sai para dar lugar a outra”.
Com o encerramento das unidades locais no RJ e demais espaços operados pela marca Multiplan, espera-se que mais de 200 funcionários sejam demitidos. No entanto, até o momento, o número exato dos desligamentos não foi divulgado.
Banco do Brasil terá demissão em massa
Já o Banco do Brasil informou que estará fechando cerca de 361 de suas agências. A decisão prevê uma economia de R$ 535 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025. A marca informou também que deverá demitir cerca de 5 mil de seus colaboradores que deverão ser segurados mediante as leis da CLT.
De acordo com o informe, a ideia é dar ganhos de eficiência e otimização em 870 pontos de atendimento no país, o que significa operar com aproximadamente 347 agências a menos. Tais espaços, ainda segundo o banco, deverão virar pontos de atendimento.
“Com as medidas, o BB expande sua capacidade de assessoramento gerenciado aos clientes, ampliando o relacionamento e os negócios e potencializando a satisfação e a fidelização”, afirmou a assessoria.