Trabalhadores poderão receber novas rodadas do FGTS Emergencial. Na última semana, informantes do governo anunciaram que a equipe econômica está trabalhando a possibilidade de aprovar uma segunda liberação extra por meio do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. O cálculo do benefício deverá ter como base o atual salário mínimo.
A primeira rodada do FGTS emergencial foi criada em 2020 como uma estratégia de contenção da crise econômica motivada pelo novo coronavírus.
Diante dos altos índices de desemprego e instabilidade financeira, o governo permitiu que milhares de trabalhadores passassem a ter acesso ao valor de R$ 1.045 no fundo de garantia.
Após meses de pagamento, realizado em parceria com a Caixa Econômica Federal, o cronograma foi encerrado no último dia 31 de dezembro. Porém, uma nova rodada já foi anunciada. A ideia é que funcione nos mesmos moldes, sendo iniciada a partir de junho.
Como será o novo saque emergencial pelo FGTS?
A primeira informação e mais importante é sobre quem poderá ser contemplado. Se seguir as mesmas regras do ano anterior, o FGTS emergencial deverá ser sacado por todos os trabalhadores registrados no fundo de garantia que apresentem uma quantia mínima de R$ 1.100 em suas contas ativas ou inativas.
Sobre as formas de pagamento, espera-se que a Caixa volte a atuar por meio da poupança digital. Inicialmente, os segurados deverão ter o benefício de R$ 1.100 enviados para as contas do Caixa Tem e após aproximadamente 30 dias deverão efetuar o saque.
No que diz respeito aos meios de solicitação, o usuário deverá liberar a autorização da transferência de seu FGTS, de modo que sinalize o interesse pela modalidade emergencial, através do aplicativo do FGTS. Na ferramenta, basta informar que quer gozar do pagamento e aguardar o envio.
Impacto econômico
Analistas afirmam que a liberação de uma nova rodada pelo FGTS emergencial deve ser vista como uma estratégia política.
Sem grandes recursos para financiar novos benefícios de transferência de renda, o governo vem utilizando o fundo de garantia como um meio de manter a rotatividade financeira no país e garantir a evolução de seu PIB.
É válido ressaltar que tal liberação não resulta em gasto nenhum para a gestão federal, exceto para o trabalhador que terá o saldo de seu FGTS reduzido.