A partir de janeiro deste ano, milhões de consumidores terão reajuste no plano de saúde. Por conta da pandemia de covid-19, a Agência Nacional de Saúde (ANS) havia adiado o reajuste anual e por faixa etária em 2020. Dessa forma, os usuários já terão a mudança no boleto deste mês.
As alterações acontecerão por conta do reajuste da mensalidade e dos valores que deixaram de ser pagos este ano. A quantia da cobrança retroativa poderá ser paga em 12 parcelas, entre os meses de janeiro e dezembro deste ano.
No ano passado, houve a suspensão no reajuste anual de planos individuais, coletivos por adesão e empresariais — com o limite de 29 usuários. Já no caso da suspensão do reajuste por faixa etária, a decisão havia sido para a quem realizou a mudança em qualquer um dos meses.
Nos últimos quatro meses de 2020, a mensalidade voltou a ter a quantia cobrada antes do reajuste por faixa etária. Para este mês, o valor volta ao normal.
O reajuste dos planos individuais ou familiares está limitado a 8,14%. Esta variação vale para o período de maio de 2020 a abril de 2021. Sendo assim, a mensalidade de janeiro terá a correção com esse limite máximo de reajuste, além da parcela do reajuste que não foi aplicado este ano.
Pagamento dos reajustes suspensos
Quem teve a suspensão dos reajustes de setembro a dezembro no contrato, terá uma recomposição no valor a partir deste mês. O pagamento será em 12 parcelas iguais.
Para os planos individuais, não houve reajuste no ano passado a partir da mensalidade de maio. Sendo assim, a recomposição será de oito meses. O pagamento também poderá ser feito em 12 parcelas.
O número de parcelas a ser quitado poderá ser diferente em caso de negociação com a empresa. Caso o consumidor queira mais informações sobre as mudanças, a pessoa poderá entrar em contato com a operadora.
Caso o beneficiário esteja vinculado ao plano coletivo empresarial ou por adesão, os questionamentos poderão ser direcionados à empresa, associação profissional ou sindicato contratante do plano ou administradora de benefícios.