Cuidado! Golpe debita consignado do INSS sem autorização do pensionista

Ao tentar realizar golpes, os aposentados e pensionistas têm sido um dos principais alvos dos criminosos. Um novo golpe criado faz com que o empréstimo consignado do INSS seja depositado na conta do aposentado sem autorização. Entenda mais sobre essa modalidade.

Cuidado! Golpe debita consignado do INSS sem autorização do pensionista
Cuidado! Golpe debita consignado do INSS sem autorização do pensionista (Imagem: Andrea Piacquadio/Pexels)

Esse golpe tem sido cometido pelos criminosos de uma forma diferente. Em vez de utilizar o crédito consignado do aposentado, para que a vítima arque com os prejuízos, essa nova modalidade faz com que uma quantia desconhecida seja depositada na conta do beneficiado sem autorização.

Pelo fato de que a vítima estaria recebendo o valor, em vez de perder, o golpe pode parecer estranho. Mas os criminosos conseguem obter lucro pelas operações. Neste caso, para cada empréstimo, há um comissionamento e remuneração de taxas de desempenho para os corretores bancários e corretores.

Sendo assim, ao efetuar um contrato de empréstimo em nome de instituições, o correspondente poderá receber até 6% à vista do valor de cada operação contratada. Esse valor é recebido como comissão. Além disso, há outros pagamentos sendo feitos durante o contrato.

Dessa forma, o golpista recebe como comissão o percentual de cada operação. Apesar de ser uma parcela pequena, na soma de todas as transações feitas em nome das vítimas, o golpe pode ser vantajoso ao criminoso. Os golpistas possuem o foco em pessoas que já tenham feito empréstimos voluntariamente.

O que fazer caso tenha caído no golpe

Ao perceber a quantia a mais na conta, o aposentado não deve sacar o dinheiro. Se a quantia for movimentada, ficará mais difícil para a instituição desfazer a movimentação financeira já realizada.

Além de devolver o dinheiro depositado, o aposentado poderá fazer um boletim de ocorrência, para que a situação possa ser investigada. Como forma de fazer com que a ação seja revertida, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a instituição financeira devem estar responsáveis pelo reparo.

Para que problemas como este possam ser identificados com mais facilidade, o beneficiado deve criar o hábito de acompanhar as finanças pessoais. Dessa forma, ficará mais fácil de detectar movimentações suspeitas na conta.

Silvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.