Auxílio emergencial: Governo entrou em contato com você? Saiba o que fazer!

O Ministério da Economia vai enviar um SMS para aqueles beneficiários que tiveram o seu auxílio emergencial cancelado, as mensagens chegarão entre os dias 21 e 22 de dezembro. O objetivo é alertar sobre a possibilidade de contestação ou a necessidade da devolução do dinheiro por ter recebido o benefício de forma indevida.

Auxílio emergencial: Governo entrou em contato com você? Saiba o que fazer!
Auxílio emergencial: Governo entrou em contato com você? Saiba o que fazer! (Foto: FDR)

Ao todo devem receber esse aviso cerca de 1,2 milhão de pessoas que tiveram o seu benefício cancelado.

A Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU) identificaram os beneficiários como indevidos. 

Foram classificado assim aqueles que durante o período de pagamento do auxílio emergencial receberam um segundo benefício assistencial do governo.

Entre esses benefícios estão a aposentadoria, seguro-desemprego, o pagamento do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.

E ainda, pessoas que conseguiram um emprego, tinham renda incompatível com o recebimento do auxílio ou posse de bens de alto valor.

Aqueles que receberem a mensagem de texto podem contestar essa informação por meio do site da Dataprev até o dia 31 de dezembro.

Depois desse período, os beneficiários não poderão mais realizar a contestação, somente fazer a devolução do dinheiro.

Os beneficiários podem realizar a consulta na Dataprev, vai saber o motivo do cancelamento do auxílio emergencial.

Se a contestação for aceita, o trabalhador volta a receber o seu benefício no mês seguinte.

Como fazer a contestação do Auxílio Emergencial?

Como devolver o auxílio emergencial?

Aqueles que precisarem devolver os valores pagos, por estarem fora dos critérios estabelecidos pelas leis devem acessar o site: devolucaoauxilioemergencial.cidadania.gov.br e inserir o CPF.

Após preencher as informações, vai ser emitida uma Guia de Recolhimento da União (GRU) e o beneficiário deve realizar o pagamento em diversos canais de atendimento do Banco do Brasil, que podem ser feitos na internet, nos terminais de autoatendimento e nas agências.

Cerca de 197 mil pessoas vão ter que devolver os valores que foram recebidos, isso deve totalizar cerca de R$230 milhões aos cofres públicos.

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