Caixa e Banco Inter ocupam primeiras posições de ranking desastroso; confira lista

Neste ano, a Caixa e o Banco Inter ficaram nas primeiras posições de um ranking nada positivo. As instituições lideraram a lista de aplicativos bancários que mais saíram do ar durante o ano causando dor de cabeça aos seus usuários.

Caixa e Banco Inter ocupam primeiras posições de ranking desastroso; confira lista
Caixa e Banco Inter ocupam primeiras posições de ranking desastroso; confira lista (Imagem: Reprodução Google)

De acordo com o levantamento do site Downdetector em 2020, os aplicativos e sites da Caixa Econômica e do Banco Inter foram os que mais passaram por problemas de conectividade durante o ano. Logo em seguida, aparecem empatados o Banco Itaú e PagSeguro.

O levantamento foi realizado entre os meses de janeiro e dezembro deste ano, ficando de fora somente as duas últimas semanas de 2020.

Confira o ranking das instituições financeiras (bancos e fintechs) que apresentaram falhas em 2020 em seus apps ou sites.

  • Caixa Econômica Federal – 37 vezes
  • Banco Inter – 8 vezes
  • Banco Itaú – 6 vezes
  • PagSeguro – 6 vezes
  • Bradesco – 5 vezes
  • Nubank – 5 vezes
  • Banco do Brasil – 5 vezes
  • Banco Santander – 5 vezes
  • C6 Bank – 4 vezes
  • PicPay – 2 vezes
  • Paypal – 1 vezes

Na lista é notável a distância da Caixa para o segundo colocado, o Banco Inter. A Caixa Econômica possui dois aplicativos: o Caixa Tem e o app do banco.

O Caixa Tem é responsável pelo pagamento de diversos benefícios, como o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), o BEm (Benefício Emergencial) e o mais importante deles, o Auxílio Emergencial.

Este aplicativo inclusive, foi um dos mais baixados durante o ano, com cerca de 100 milhões de downloads. Devido ao grande número de acessos simultâneos, várias falhas aconteceram.

Caixa quer pagar todos os benefícios no mesmo lugar

Em uma estratégia para formar uma base de clientes fiel, o governo deseja pagar todos os benefícios através do Caixa Tem.

Para que isso possa acontecer, uma medida provisória foi editada em julho para permitir que o Executivo abra e pague via conta poupança social digital os benefícios sociais: o abono salarial, seguro desemprego, Bolsa Família e também os previdenciários: aposentadorias e pensões.

A poupança social digital é gratuita e sem cobranças de tarifas de manutenção. Elas foram concebidas para pagar apenas o auxílio emergencial e o saque emergencial do FGTS, em meio a pandemia do coronavírus.

Porém o governo viu uma oportunidade de bancarização de pessoas de baixa renda e de fortalecer seu banco digital, por isso decidiu mantê-las em definito.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.