Os bancos Santander e Itaú Unibanco realizam nesta semana um leilão de imóveis recuperados de financiamentos. Serão cerca de 100 imóveis entre casas, apartamentos, terrenos e salas comerciais situados em diversos estados do país.
Itaú
O leilão do Itaú recebeu ofertas até ontem, 15, através do site da leiloeira Zukermann Leiloes. Oa 28 imóveis ficam nos estados da Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Os imóveis disponibilizados são residenciais (casas e apartamentos) e os valores começavam em R$ 54.500,00 (casa de 200 m2 em Natal) e iam até R$ 1.473.00,00 (apartamento de 668,624 m2 em São Paulo).
Os valores oferecidos nos lotes estão até 70% menores do que o praticado pelo mercado. Pagamentos à vista recebem 10% de desconto. Quem optar pelo parcelamento pode pagar em até 78 vezes.
Santander
O Santander vai leiloar amanhã, 17, 48 imóveis através da leiloeira Mega Leilões. Grande parte dos imóveis oferecidos fica nos estados de São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro.
Os lances começam em R$75.600,00 e vão a até R$3.717.000,00, sendo o primeiro de uma sala comercial de 21 m², e o segundo, de um galpão de 1528 m² localizado em Macaé no Rio de Janeiro.
Itaú sugere dobrar valor do Bolsa Família
Em uma apresentação para o cenário econômico de 2021, o Itaú Unibanco afirmou ser possível dobrar os recursos para o Bolsa Família no próximo ano mantendo o teto de gastos.
Segundo a instituição, após uma retração de 4,1% em 2020, o PIB vai crescer 4%, considerando um cenário de pandemia controlada e a prioridade para questões fiscais e sociais.
Na apresentação do economista-chefe do Itaú, Mario Mesquita, o banco indicou um cenário possível de se destinar cerca de R$33 bilhões para o Bolsa Família sem que isso fure o teto de gastos.
Com a injeção destes recursos, o número de famílias beneficiadas pelo programa social subiria de 14 para 19 milhões e o valor médio pago seria de R$300,00 por mês. Atualmente o valor é de no mínimo R$89,00 e em média R$190,00.
A forma de encaixar este gasto social a mais estaria em três linhas de atuação: racionalizar os benefícios sociais, diminuir a correção salarial e a contratação de servidores e acabar ou privatizar estatais que dependem do Tesouro.
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