Servidores do Rio de Janeiro terão o abono depositado em suas contas hoje. Nesta terça-feira (15), a Secretaria da Fazenda do Rio (Sefaz – RJ) estará liberando o pagamento do décimo terceiro salário para funcionários ativos, aposentados e pensionistas. O envio ocorrerá de forma integral, com previsão de uma despesa total de R$ 1,57 bilhão para 440.081 trabalhadores.
O décimo terceiro salário está entre os direitos garantidos na carteira de trabalho até mesmo para quem atua no serviço público.
Por meio dele, o cidadão passa a receber um pagamento duplo, apenas no mês de dezembro, sendo o seu valor final definido de acordo com o tempo de serviço prestado. No Rio de Janeiro, os depósitos foram iniciados hoje.
Governo afirma driblar a crise do Covid-19
De acordo com o atual governador, Cláudio Castro, a liberação de forma integral só poderá ser feita devido a recuperação da forte crise que afetou o estado.
Em coletiva, ele explicou que mesmo com os efeitos negativos do covid-19 poderá proporcionar aos servidores um fim de ano tranquilo e com dinheiro no bolso.
— É com imenso respeito aos servidores do Estado do Rio que encerramos 2020 sem ter atrasado os salários, mesmo diante da queda abrupta de receitas no primeiro semestre deste ano. Adotar medidas para quitar os compromissos era mais do que uma obrigação, era demonstração da importância que os servidores tiveram em um ano atípico. Sabemos que todos foram incansáveis em suas áreas — reforçou Cláudio Castro.
Além do pagamento do décimo, o gestor relembrou ainda que nos últimos 30 dias foram quitadas mais três folhas salariais para os servidores ativos e inativos. Ao todo, até esse momento, o estado recebeu uma injeção econômica de R$ 6 bilhões.
Os pagamentos referentes aos meses de outubro e novembro já foram todos quitados e a antecipação do abono anunciada logo na sequência. Quanto ao sucesso de tal operação, Cláudio agradeceu ao esforço de sua gestão de fiscalização, responsável por aumentar a receita.
Por fim, mencionou também os “acordos feitos, através do diálogo, com empresas que questionavam débitos na justiça, caso da Petrobras”.