Prejuízos trazidos pela pandemia ao comércio podem ser amenizados com a Black Friday

Em um ano atípico, devido à pandemia da covid-19, a economia global sofreu sérios prejuízos durante esse período. Os varejistas buscam se recuperar dos danos causados e têm apostado na Black Friday como esperança de melhora no faturamento em novembro. As vendas online são a maior aposta para esse ano.

As vendas pela internet devem crescer em 27% durante a Black Friday deste ano, comparado ao mesmo período do ano passado (Imagem: Freepik/FDR)

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) acredita em um aumento de até 3% nas vendas do comércio varejista este mês, comparado à 2019. Mesmo com a reabertura das lojas físicas em todo o país, a expectativa é de uma movimentação maior no e-commerce.

E-commerce é a maior aposta durante a Black Friday

Segundo uma pesquisa da Ebit/Nielsen, empresa de medição e análise de dados, as vendas pela internet devem crescer em 27% durante a Black Friday deste ano, comparado ao mesmo período do ano passado. A previsão de faturamento do segmento é de R$ 6,9 bilhões durante o fim de semana da data de descontos.

Se as expectativas forem alcançadas, o resultado impulsionará em 38% a performance do e-commerce no ano de 2020. Aliás, o comércio digital já apresentou números crescentes no desenrolar deste ano, impulsionados pelas medidas de isolamentos causadas pela pandemia, provocando mudança de hábito nos consumidores, que passaram a comprar mais pelas lojas virtuais.

Segundo a líder da Ebit/Nielsen, Júlia Ávila, durante o primeiro semestre do ano, a entrada de novos consumidores no e-commerce foi muito alta e a maioria deles continuam comprando no ambiente virtual até hoje. Além do distanciamento, Júlia acredita que a redução da taxa de juros e o auxílio emergencial também foram fatores que contribuíram para o crescimento do setor.

Os assistentes virtuais estão entre os itens mais desejados para compra durante a Black Friday deste ano     (Imagem: Reprodução/Google)

Itens mais procurados durante o período

De acordo com um levantamento realizado pelo TecMundo, os consumidores este ano estão em busca de produtos que contribuem com mudanças no estilo de vida. Os itens mais procurados são: assistentes virtuais (como a Alexa, da Amazon, Siri, da Apple), lâmpadas inteligentes, televisores, notebooks e repetidores de wi-fi. Os smartphones também estão na lista de preferência.

“Neste ano, algumas categorias aceleradas pela pandemia seguem fortes para a data, como móveis, brinquedos, games e imóveis. Por outro lado, passagens aéreas, serviços financeiros e planos de celular são as que mais perdem relevância neste ano”, explica a pesquisa da Provokers, empresa de consultoria e pesquisa em marketing, localizada na capital de São Paulo.

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