Chave PIX: Quais cuidados tomar antes de fazer o cadastro?

Os consumidores devem tomar cuidados com o cadastro da chave PIX para não entrar em um golpe. O Febrabam alerta sobre os dois golpes mais comuns que estão acontecendo no cadastramento das chaves e dão dicas de como se proteger.

Chave PIX: Quais cuidados tomar antes de fazer o cadastro?
Chave PIX: Quais cuidados tomar antes de fazer o cadastro? (Imagem: reprodução/Google)

O PIX só começará a funcionar em novembro, porém desde o início do mês já é possível fazer o cadastro das chaves do PIX. Com isso, muitos bancos começaram a enviar notificações aos seus clientes informando sobre o cadastro.

O problema é que os criminosos observaram essa novidade como uma chance de dar golpes e também começaram a enviar notificações por e-mail, redes sociais e WhatsApp para que as vítimas cadastrassem a chave.

Com isso, os golpistas têm acesso aos dados do cidadão e realizam manipulação do usuário para que esse forneça dados confidenciais, como senhas e números de cartões.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) esse tipo de fraude é identificada como ataques de phishing, pois é usado técnicas de engenharia social.

“Os dados pessoais do cliente jamais são solicitados ativamente pelas instituições financeiras, muito menos podem ser usados indevidamente para o cadastramento do Pix sem o seu consentimento. Na dúvida, sempre procure o gerente, uma agência ou a central de atendimento oficial da instituição para obter esclarecimentos”, afirma Isaac Sidney, presidente da Febraban.

Os links falsos de acesso são enviados e quando acessados direcionam os usuários para páginas falsas dos bancos. Outra opção é que o link leva para a instalação de um arquivo que rouba os dados pessoais e bancários.

Por esse motivo, o Banco Central pede que os clientes não cliquem nos links recebidos pelo e-mail, WhatsApp, redes sociais ou SMS. A dica é que só registre a Chave PIX no aplicativo oficial do banco cadastrado ou no site do mesmo, quando tiver logado.

Outro golpe, menos comum, é a criação de centrais de atendimento falsas que oferecem o cadastro das chaves.

O criminoso entra em contato com a vítima se passando por funcionário do banco e solicita os dados financeiros e pessoais para realizar o cadastro. Porém, essa função não é permitida por lei e, por isso, nunca um banco entrará em contato para oferecer essa função.

Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.