Seguro desemprego: Número de parcelas, valor e formas de solicitar

Pontos-chave
  • Seguro desemprego passa a ser mais solicitado em 2020;
  • Trabalhadores devem ficar atentos aos prazos;
  • Valores variam de acordo com a faixa salarial de cada cidadão.

Seguro-desemprego: Como SOLICITAR o benefício pela internet? VEJA!

Solicitação do seguro desemprego é amplificada durante o período de pandemia. A crise econômica do novo coronavírus vem aumentando consideravelmente o número de demissões em todo o país. Desse modo, consecutivamente, os pedidos de seguro desemprego também tiveram um acréscimo. Se você está entre o grupo de pessoas que deverá ser contemplada por ele, saiba abaixo todos os detalhes sobre valores, prazos e meios de pagamento.

Seguro desemprego: Número de parcelas, valor e formas de solicitar (Imagem: Google)
Seguro desemprego: Número de parcelas, valor e formas de solicitar (Imagem: Google)

Antes de mais nada é preciso entender o que é o seguro desemprego e como ele funciona. Bem, o benefício é uma espécie de pagamento temporário para os brasileiros que foram demitidos sem justa causa. Porém há algumas variações dentro dele.

Seu valor é concedido também para os profissionais da agricultura que estão no considerado período defeso e pode ser liberado para aqueles que foram encontrados em condições similares a escravidão.

De acordo com sua legislação, o seguro desemprego tem como finalidade assegurar o cidadão por um determinado período de tempo até que ele consiga um novo trabalho. Porém há algumas normas que precisam ser cumpridas para poder ter acesso.

Quem tem direito ao benefício

A primeira obrigatoriedade do seguro desemprego é básica: estar desempregado. Não pode receber o valor cidadãos que apresentem vínculo de trabalho ou sejam titulares de alguma empresa.

Além disso, é necessário também ter pelo menos 12 meses de serviço prestado dentro de um período de 18 meses anteriores a data da demissão e primeira solicitação.

Para quem já solicitou há um prazo de ao menos 9 meses depois de 12 meses da data anterior de dispensa. Ou de 6 meses para quem está na segunda entrada.

Meios de solicitação

A principal forma de se ter acesso ao seguro desemprego é por meio de uma solicitação no site do governo federal, ou pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital.

Em ambos os casos você deverá apresentar o número do seu CPF e o documento de requerimento do seguro desemprego, que normalmente é concedido no momento em que se assina a rescisão do contrato.

Depois de se cadastrar e preencher os dados solicitados pela plataforma basta aguardar pela aprovação que ocorre em um período de aproximadamente 30 dias.

Prazos de cada etapa

Quanto aos prazos é preciso cumprir as seguintes datas:

Seguro desemprego: Número de parcelas, valor e formas de solicitar (Imagem: Google)
Seguro desemprego: Número de parcelas, valor e formas de solicitar (Imagem: Google)

Formas de pagamento

O pagamento do benefício é feito de forma única em até 30 dias após o aceite. O valor será debitado na conta simplificada ou por uma poupança administrada pela Caixa Econômica. Assim que depositado o cidadão já passa a ter acesso imediato e pode sacar.

Valor a ser concedido

O valor disponibilizado varia de acordo com o piso nacional em vigor, levando em consideração também o tempo de trabalho prestado e os últimos salários recebidos pelo trabalhador.

Tirando a média salarial dos últimos três meses trabalhados, o resultado deve ser aplicado em:

Para os pescadores artesanais, empregados domésticos ou trabalhadores resgatados, o valor para a base do cálculo é o mesmo do piso nacional em vigor, ou seja, R$ 1.045,00.

Projeções de 2021

Para o próximo ano a expectativa é que o benefício seja reajustado para no mínimo R$ 1.069. É válido ressaltar, no entanto, que a quantia será a base do salário mínimo, mas passará pelas multiplicações explicitadas acima.

Caso o novo piso nacional seja confirmado com este valor significará que não haverá um acréscimo real tendo em vista que ele considera a elevação da inflação registrada em 2020.

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Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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