Novo Bolsa Família: Empresários sugerem reformas para financiar programa em 2021

O Movimento Convergência Brasil, que é formado por 25 empresários e executivos, formulou um projeto de lei que visa destinar 30% de novos recursos para programas sociais. A ideia é usar o valor para os programas de distribuição de renda, entre eles o Bolsa Família.

Novo Bolsa Família: Empresários sugerem reformas para financiar programa em 2021
Novo Bolsa Família: Empresários sugerem reformas para financiar programa em 2021 (Imagem: Reprodução/Google)

O Movimento Convergência Brasil reúne nomes como Jayme Garfinkel, presidente do conselho do Porto Seguro; Luiza Heleno Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza; Fábio Barbosa, ex-presidente do Santander Brasil; e Cassio Casseb, ex-presidente do Banco do Brasil.

Esses empresários e executivos elaboraram um projeto de lei com o objetivo de trocar reformas por fundos para o novo Bolsa Família.

De acordo com o cofundador do Movimento Convergência Brasil, Elvaristo Amaral, o intuito do projeto é incentivar as duas discussões que estão em pauta no governo: a reforma administrativa e o programa de privatizações.

O projeto prevê que os recursos que forem destinados para essas duas agendas terão 30% remanejados aos programas de renda, seja ele o Renda Brasil ou Renda Cidadã. Lembrando que ainda não foi definido o nome do novo programa social que irá substituir o Bolsa Família.

Segundo Amaral, com essa iniciativa seria destinado R$ 240 bilhões extras para o Bolsa Família em um prazo de dez anos.

Para definir esse valor o movimento Convergência Brasil somou a expectativa de arrecadação com o programa de privatizações federais que é de R$ 400 bilhões, mais a economia de R$ 400 bilhões projetados para os próximos dez anos com a reforma administrativa.

“O que nos move é a crença nas reformas do Estado, que hoje estão paralisadas. É uma agenda de convergência de todos os espectros políticos, da esquerda à direita. E esse movimento nos permite aspirar a um país mais moderno, aberto e competitivo, com um Estado mais ágil e capaz de entregar serviços de qualidade”, afirmou Amaral.

Dessa maneira, o programa social poderá, independente do nome recebido, contemplar mais famílias brasileiras que necessitam desses recursos para garantir o sustento de si próprio e de seus dependentes. Garantindo assim, uma vida digna e de acordo com o que prevê a Constituição Federal.

Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.
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