Senai autoriza retorno das aulas práticas em duas unidades do Alto Tietê

Os estudantes que irão concluir o curso ainda no segundo semestre deste ano nas unidades do Senai de Mogi das Cruzes e Suzano voltaram a ter atividades presenciais e aulas práticas, após uma longa pausa por causa da pandemia do novo coronavírus. O retorno das aulas práticas acontece sob cuidado extremo no cenário de um “novo normal”.

Senai autoriza retorno das aulas práticas em duas unidades do Alto Tietê
Senai autoriza retorno das aulas práticas em duas unidades do Alto Tietê (Imagem: Montagem / FDR)

Segundo o Senai, ainda não há precisão para o retorno das aulas dos alunos de outros semestres. Eles aguardam a liberação oficial do governo estadual para este retorno.

Ainda assim, segundo o diretor do Senai Mogi das Cruzes, Itamar Cruz, cerca de 256 estudantes puderam retornar às aulas práticas.

“Foi dada a oportunidade para os formandos voltarem as atividades práticas. Estamos seguindo rigorosamente as medidas governamentais para o retorno parcial dos alunos”, disse.

Essas medidas rigorosas citadas por Itamar incluem o uso obrigatório de máscaras, distribuição de álcool em gel em diferentes pontos da unidade para higienização das mãos, maior ventilação nas salas e laboratórios, além de proteção com papel filme nos objetos e materiais que precisam ser compartilhados entre os estudantes.

“A nossa metodologia prevê que o professor faça uma demonstração prática para apenas quatro alunos. Essa foi uma das adaptações que fizemos para evitar aglomerações”, complementou Itamar Cruz.

O estudante Guilherme Jorge Gregório Siqueira está em uma das turmas de concluintes deste ano e, por isso, retomou às aulas práticas presenciais. “Tem álcool em gel disponibilizado em todas as escolas e todo mundo é orientado para seguir as medidas de segurança”, contou sobre a adaptação de forma segura.

Também por causa da pandemia, uma das estratégias de segurança adotada foi deixar uma média de 30% dos funcionários trabalhando em casa, remotamente, no estilo “home office”.

“Nós estamos suprindo a falta dos jovens aprendizes por meio da mão de obra temporária e o remanejamento das pessoas nos postos de trabalho. A pandemia não impacta a quantidade de jovens que podem ser contratados, porque isso depende da turma, mas pode adiar a preparação dos jovens para ingressar na empresa”, explicou Marcelo Matarazzo, gerente de recursos humanos.