O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou um aumento de 1,12% no mês de setembro, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Este dado calcula e a inflação na cidade de São Paulo. O resultado teve um valor superior ao esperado do Projeções Broadcast, o sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. A projeção era de aumento entre 1,02% e 1,08%, com a média em 1,07%.
Este foi o aumento mais significativo no ano. O maior resultado anteriormente tinha sido em agosto, quando o IPC registrou alta de 0,78%. Com relação ao cálculo de janeiro até setembro, houve subida em 2,50%. O Fipe aponta que o crescimento nos últimos doze meses, de outubro de 2019 a setembro de 2020, o valor acumulado foi de 4,34%.
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O cálculo do setor Alimentação registrou alta de 2,15% em setembro, sendo a maior entre os componentes. No mês de agosto, havia subido 1,27%. Despesas Pessoais teve alta acima de 1%, com 1,66% em setembro e 0,51% no mês anterior.
A parte de Transportes subiu 0,82% em setembro, sendo que em agosto a alta havia sido de 0,71%. O item Habitação registrou 0,64%. O resultado foi melhor que o mês anterior, em que havia crescido em 0,98%.
A parte de Vestuário havia sido a única teoria com resultado negativo em agosto, com a porcentagem de -0,76%. No entanto, em setembro teve aumento de 0,67%. Saúde registrou mês passado 0,07% e, em agosto, registou 0,65%. Por último, Educação teve pequena alta de 0,01 nos dois últimos meses.
O Índice de Preços ao Consumidor
O IPC é um índice que realiza cálculos sobre o município de São Paulo. Ele funciona com o registro das variações do custo de vida das famílias paulistanas, com a renda familiar de 1 a 10 salários mínimos.
Ele teve início em 1939 pela Divisão de Estatística e Documentação da Prefeitura do Município de São Paulo. No ano de 1968, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas. Por último, o Fipe passou a realizar os registros a partir de 1973.