A cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, está autorizada a retornar as aulas presenciais da Educação Infantil, do 3º ano do Ensino Médio e do Ensino Profissionalizante a partir do dia 5 de outubro deste ano, após um acordo firmado entre a prefeitura do município e o governador do estado. A decisão tem validade para as redes pública e privada.
A mesma decisão autorizou o retorno da educação presencial de jovens e adultos a partir do dia 19 de outubro. Vale lembrar que essas medidas são tomadas após a paralisação das atividades presenciais por causa da pandemia do novo coronavírus no país. A alternativa das instituições foi ministrar aulas em estilo remoto, em “home office”.
Calendário proposto para instituições de ensino de Porto Alegre
- 5/10 – retorno da Educação Infantil, 3º ano do Ensino Médio, educação profissional e EJA
- 13/10 – alimentação das outras escolas e atividades de apoio e adaptação
- 19/10 – Ensino Fundamental 1, especial e EJA (municipal)
- 3/11 – Ensino Fundamental 2, restante do Ensino Médio e especial
Independente da instituição e do ensino, o retorno acontece sob novas normas que atendem o “novo normal”, momento que demanda reforço na higiene para segurança de funcionários e alunos.
Entre os protocolos apresentados pela prefeitura de Porto Alegre, está o uso obrigatório de máscaras dentro de qualquer espaço da instituição, proibição de eventos e suspensão de reuniões presenciais, regramento para o transporte escolar e reforço na limpeza e cuidado de todos os ambientes.
Impasse na educação
Enquanto as escolas se preparam para voltar, o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) deflagrou greve dos educadores municipais na sexta-feira (25).
Por meio de nota, o sindicato informou que “em defesa da vida, em primeiro lugar, sindicato e educadores pretendem denunciar à população o risco que toda a comunidade escolar corre com o retorno às aulas em plena pandemia e sem condições sanitárias seguras”.
Afirmaram, ainda, que farão a solicitação de testagem em massa para Covid-19 em todos os alunos e funcionários de escolas. “Fizemos várias sondagens nas comunidades e a população não está preparada”, disseram no comunicado.