UFV, UFSJ e UFJF não acatam retorno no estado e mantém aulas remotas

O Governo de Minas Gerais autorizou, na quarta-feira (23), o retorno das aulas presenciais nas instituições de Ensino Superior após cerca de cinco meses de atividades presenciais suspensas por causa da pandemia do novo coronavírus no Brasil. A decisão abrange apenas as cidades que estão na “Onda Amarela” e “Onda Verde” do programa Minas Consciente. Porém, nem todas as instituições concordaram com a retomada.

UFV, UFSJ e UFJF não acatam retorno no estado e mantém aulas remotas
UFV, UFSJ e UFJF não acatam retorno no estado e mantém aulas remotas (Imagem: Reprodução / Google)

A Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e a Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), que estão nas áreas permitidas, comunicaram que irão seguir com o ensino remoto até o próximo ano.

A UFV interrompeu as atividades presenciais e iniciou, no dia 31 de agosto, as aulas à distância. São cerca de 1,5 mil disciplinas oferecidas para quase 13 mil estudantes pela internet. Os campi da universidade ficam divididos entre Viçosa, Florestal e Rio Paranaíba.

A UFJF iniciou o período remoto no dia 21 de setembro. As aulas à distância são oferecidas para 18 mil alunos, distribuídos nos campi Juiz de Fora e Governador Valadares.

Minas Consciente

“Minas Consciente” foi o nome dado para o programa estadual de flexibilização. As macrorregiões Sudeste, Centro-Sul e Leste do Sul estão incluídas na zona chamada “Onda Amarela” e, por isso, podem retomar as aulas presenciais dos cursos de graduação, pós-graduação e livres.

A permissão, porém, não é uma obrigação. Cabe aos prefeitos decidirem se vão ou não retomar as aulas presenciais. O protocolo com as diretrizes para a retomada segura das aulas ainda não foi divulgado, mas deve seguir a linha dos outros estados.

Comumente, entre as regras para o “novo normal” está o uso obrigatório de máscaras, aferição de temperatura de funcionários e alunos, disposição de álcool em gel em diferentes pontos das instituições, distanciamento de pelo menos 1,5 m entre alunos, maior ventilação nas salas e horários de refeições ampliados para que não haja aglomeração nos restaurantes universitários (RUs).

 

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