Volta às aulas: Veja como deve ser o retorno em Sergipe, Ceará e Bahia

PONTOS CHAVES

  • Centros de ensino seguem sem previsão de retorno presencial
  • Em Sergipe atividades são mantidas pela internet
  • No Ceará, estudantes do ensino infantil voltam as salas de aula
  • Na Bahia, risco de contaminação suspende o cronograma escolar

Rede de ensino está entre os principais assuntos nos Planos de Retomada Econômica do covid-19. Com as variações no número de mortos e infectados pela pandemia do novo coroavírus, grande parte do país ainda segue sem previsão de voltas às aulas. O assunto tornou-se uma das pautas em foco na administração pública, tendo em vista o atraso do ano letivo. Abaixo, acompanhe a situação em estados do Nordeste.  

Volta às aulas: Veja como deve ser o retorno em Sergipe, Ceará e Bahia (Imagem: Google)
Volta às aulas: Veja como deve ser o retorno em Sergipe, Ceará e Bahia (Imagem: Google)

A região Nordeste segue em combate intenso contra o novo coronavírus. Pernambuco, por exemplo, está entre os locais de referência no que diz respeito ao controle da doença.

Apesar disso, as aulas permanecessem suspensas e os alunos, da rede pública ou privada, ainda não têm uma previsão de retorno presencial divulgada.  

É válido ressaltar que, a decisão de reabertura e o andamento dos planos de recuperação estão sendo determinados pelos governos estaduais.

Cada gestor, juntamente com o comitê de emergência, vem desenvolvendo estratégias para reduzir os impactos da pandemia. Veja como anda essa pauta em três grandes estados NE.  

Sergipe 

Atualmente, as cidades de Sergipe se encontram na Bandeira Verde do Plano de Retomada Econômica. De acordo com Comitê Científico do Estado, nesse momento estão sendo permitido o funcionamento de academias, atividades religiosas, centros comerciais, galerias e shoppings e empresas de call center, com um limite de até 75% de ocupação.  

Outros pontos também começaram a ser flexibilizados, como a realização de eventos corporativos. Para cinema, shows e demais atividades culturais, o decreto ainda mantem a suspensão.  

Por fim, no que diz respeito as atividades de ensino nas redes públicas e privadas, não se têm uma data prevista para o retorno. Segundo as avaliações, a decisão só poderá ser publicada com um controle maior da pandemia. 

O motivo pelo qual os alunos ainda não podem retornar aos centros de ensino é a possibilidade de rápida contaminação nas salas de aula que podem resultar em toda uma nova cadeia de contágio entre familiares dos estudantes, professores e demais servidores das escolas.  

Para a rede privada, a alternativa foram as atividades remotas. Grande maioria das escolas e universidades adotaram o modelo digital de ensino para evitar o atraso do ano letivo. Já no ensino público, a situação é um pouco mais grave devido a desigualdade social e falta e estrutura para aulas online. 

Volta às aulas: Veja como deve ser o retorno em Sergipe, Ceará e Bahia (Imagem: Google)
Volta às aulas: Veja como deve ser o retorno em Sergipe, Ceará e Bahia (Imagem: Google)

Ceará 

No Ceará, as cidades se encontram na fase 4 do Processo de Abertura Responsável das Atividades Econômicas e Comportamentais. A ultima liberação concedida ocorreu no dia 29 de agosto, permitindo que os centros de ensino voltassem a funcionar com até 30% de sua capacidade de ocupação. No entanto, a autorização só foi destinada para os alunos da educação infantil.  

Já para quem se encontra no ensino superior ou médio, tanto na rede pública como na privada, ainda não há uma previsão de retorno. Para os estudantes de instituições particulares, também de adotou o modo online.

Segundo a gestão, até o fim de outubro, a depender do controle da pandemia, será autorizada uma nova etapa para este setor.  

Bahia 

Na Bahia o processo de fiscalização segue mais intenso. No que diz respeito as redes de ensino, ainda não há uma previsão de retorno para as aulas. Qualquer atividade que reúna mais de 100 pessoas em um mesmo espaço permanece proibida levando em consideração o número de ocupação dos leitos de UTI. 

Dessa forma, estudantes da rede pública e privada ainda deverão se manter nos meios digitais para andar com as atividades acadêmicas. Acredita-se que o retorno presencial só deva ocorrer no ano letivo de 2021, a depender da avaliação do governo.  

Até o momento, foi autorizado o funcionamento de transportes públicos, o comércio voltou a funcionar com medidas de restrições. Hotéis e alguns setores turísticos também tiveram liberação, mas tudo sob a aplicação de medidas de isolamento e higienização, respeitando o limite de pessoas por ambiente. 

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Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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