O presidente da república, Jair Bolsonaro, anunciou o cancelamento do Renda Brasil, que tinha como objetivo substituir o Bolsa Família. Porém, está sendo analisada a criação de outro programa social, que deve receber o nome de Renda Cidadã.
O presidente da República permitiu a criação do programa social que deve substituir o Bolsa Família. De acordo com as informações, serão necessários R$ 30 bilhões para atender a 10 milhões de novas famílias.
O relator da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do chamado Pacto Federativo, senador Márcio Bittar (MDB-AC), indicou um novo nome para o programa de assistencial social que irá substituir o Bolsa Família, criado durante a gestão do ex-presidente Lula.
O novo programa que fará parte da marca da gestão de Bolsonaro deve se chamar Renda Cidadã. Porém, ainda não foi informado de onde sairão os recursos destinados para Renda Cidadão.
A proposta é ampliar os beneficiários do Bolsa Família e o relator, Márcio Bittar, deve defender a proposta no Congresso Nacional. Segundo ele, o presidente deu o aval para que fosse criado o novo programa e que fosse apresentada a fonte de recursos no relatório.
“Posso dizer que estou autorizado a fechar o relatório e apontar a fonte de recursos para o novo programa. Isso foi acertado com o presidente e todos os líderes”, afirmou Bittar.
É importante lembrar que o Renda Brasil foi cancelado pelo presidente, após discussões com a equipe do Ministério da Economia. “Até 2022, no meu governo, está proibido falar a palavra Renda Brasil. Vamos continuar com o Bolsa Família e ponto final.”, afirmou o presidente em vídeo postado em suas redes sociais no dia 15.
Bolsonaro afirmou em vídeo que não tiraria dinheiro dos pobres para dar aos paupérrimos. Além disso, negou que o Ministério da Economia estava estudando a ideia de congelar aposentadorias e tirar benefícios sociais de idosos e deficientes para financiar o Renda Brasil, e proibiu que a equipe econômica falasse sobre o programa.
O anúncio foi feito após o secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmar em entrevista que a equipe estava estudando desvincular benefícios previdenciários do salário mínimo e congelar o salário de todas as aposentadorias durante dois anos.