Provas práticas para a obtenção da carteira de motoristas são reduzidas na Bahia. Nessa semana, o Detran-BA, em Salvador, informou que está com vaga sobrando para fazer o exame de validação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Após um período paralisado, pela pandemia do novo coronavírus, o órgão voltou a funcionar, mas está recebendo um fluxo muito menor de cidadãos.
Aqueles que tinham datas marcadas antes da pandemia e tiveram a prova do Detran-BA suspensas, voltaram a concluir os agendamentos agora. Entre 27 de agosto e 10 de setembro, 798 pessoas retomaram as inscrições, um número inferior ao mesmo período em 2019 que contava com mais de mil exames.
Dos 798 candidatos, 405 foram aprovados ( 50,7%), 244 reprovados (30,5%) e 148 não compareceram (18,5%). Nas semanas seguintes, entre os dias 11 e 14 de setembro, foram marcados mais novos 305 exames práticos.
“Foram meses de atividades interrompidas. Por esse período parados, acreditávamos que mais pessoas procurariam o serviço já que a demanda foi reprimida, mas não estamos percebendo isso”, explicou o coordenador de exames do Detran-BA, Heraldo Neto, ao afirmar que a demanda é menor que o esperado pelo órgão para o retorno pós pandemia.
Heraldo reafirma ainda que, mesmo com uma expectativa reduzida, o número apresentando ainda deve ser visto de forma positiva a se considerar a atual realidade do país em termos de saúde pública e isolamento.
Divisão por categoria
Para quem deseja se inscrever, estão sendo ofertadas 240 vagas diárias para a realização dos exames na categoria A (moto) e B (carro).
Além disso, há testes para as habilitações D (van e micro-ônibus), E (carreta), C (caminhão não articulado), destinados para os motoristas já habilitados que “nunca passam dos 30 testes diários”, segundo Neto.
“Muitas pessoas ficaram muito tempo paradas e, como se trata da 1ª habilitação, estas devem estar praticando antes de fazerem o teste. Ainda existe o cuidado pessoal, já que alguns alunos buscam evitar a exposição desnecessária ao risco de contrair a covid-19”, comentou o coordenador, alegando que a crise financeira pode afetar nessa baixa.