Quem foi aprovado para receber o auxílio emergencial terá a 6ª parcela automaticamente aprovada pela Caixa Econômica Federal. Serão mais quatro parcelas pagas até dezembro no valor de R$300.
Não é mais possível fazer o cadastro para receber o auxílio emergencial, pois as novas quatro parcelas de R$300 só serão pagas para aqueles já aprovados para o benefício.
As mães responsáveis pela família e que não possuem o parceiro terão o direito garantido de receber o dobro do valor, ou seja, R$600.
Auxílio emergencial
O auxílio emergencial foi criado no mês de março pelo governo de Bolsonaro com o objetivo de ajudar a população brasileira a enfrentar pandemia de Covid-19.
Os pagamentos iniciaram no mês de abril e, a princípio, seria apenas três parcelas de R$600.
Com a duração das restrições de isolamento social as parcelas forram prorrogadas por mais dois meses, sendo pagas até agosto.
No dia 1º de setembro o presidente da república, Jair Messias Bolsonaro (sem partido) anunciou mais uma prorrogação, dessa vez com quatro parcelas no valor reduzido de R$300.
O benefício é destinado aos trabalhadores informais, desempregados, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e beneficiários do Bolsa Família.
Para receber é necessário ter mais de 18 anos ou ser mãe adolescente, não ter nenhum emprego formal, não ser beneficiário do INSS e ter uma renda familiar mensal de até três salários mínimos.
Quem vai receber as novas parcelas
As novas parcelas do auxílio emergencial de R$300 só serão pagas até dezembro, portanto, só receberá as quatro parcelas quem recebeu a última parcela de R$600 até agosto. Veja abaixo as possibilidades:
- Quem recebeu a primeira parcela de R$600 em abril: receberá quatro parcelas de R$300, começando em setembro;
- Quem recebeu a primeira parcela de R$600 em maio: receberá três parcelas de R$300, começando em outubro;
- Quem recebeu a primeira parcela de R$600 em junho: receberá duas parcelas de R$300, começando em novembro;
- Quem recebeu a primeira parcela de R$600 em julho: receberá uma parcela de R$ 300, começando em dezembro.
Renda Brasil
A ideia do governo é que em janeiro comece a ser pago o Renda Brasil, em seguida ao fim do auxílio emergencial.
O novo programa vai substituir o Bolsa Família criado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, a equipe econômica busca novos projetos para custear o Renda.