Rappi cria sistema mais rígido de segurança para reconhecer entregadores

Entregadores do Rappi deverão atender a mais uma demanda de segurança. Visando reduzir o número de fraudes em seus serviços, a startup anunciou que passará a trabalhar com um sistema de reconhecimento facial. O procedimento será aplicado sempre que um prestador for se conectar a plataforma, além disso ele deverá cumprir outros protocolos atualmente já exigidos. Confira.  

Rappi cria sistema mais rígido de segurança para reconhecer entregadores (Imagem: Google)
Rappi cria sistema mais rígido de segurança para reconhecer entregadores (Imagem: Google)

Diante das queixas sobre fraudes na hora da entrega dos produtos, o Rappi precisou reorganizar seu sistema de fiscalização. Dessa forma, a partir de agora, todos os vendedores, ao se conectaram, precisarão passar por um sistema de identificação facial de modo que comprovem sua identidade.  

O anuncio foi feito nessa quarta-feira (02) e de acordo com a marca já está sendo aplicado pela plataforma. A ideia é que se possa registrar com maior eficácia o login dos portadores para que, em caso de desvios e fraudes, o mesmo possa ser identificado e penalizado.  

Como funcionará  

Antes de iniciar as entregas, os prestadores precisam se conectar na plataforma para sinalizar o serviço. Agora, ao se conectar, além de preencher o formulário com seus dados de acesso, login e senha, ele deverá fazer o processo de reconhecimento facial. Basta apontar a câmera do celular para o próprio rosto e aguardar que a leitura da imagem seja feita.    

Anteriormente, a fiscalização do Rappi contava, entre outras coisas, com um envio de imagens. No entanto, ainda assim as fotos estavam sendo fraudadas. A partir de agora, quando fizer o reconhecimento, o Rappi irá comparar com a foto já registrada em seu banco de dados para garantir se o servidor é o mesmo registrado.  

Penalizações e fiscalizações  

A Rappi informou ainda que, no caso dos entregadores que não cumprirem os protocolos, serão automaticamente desligados do aplicativo. Suas contas ficarão bloqueadas e ação passará a ser registrada no banco de dados da marca para evitar a aceitação do mesmo prestador posteriormente.  

A empresa disse ainda que, está avaliando uma parceria com uma startup para verificar antecedentes criminais dos cadastrados. A ideia é que se possa obter um breve histórico dos solicitantes antes de os aceitarem na plataforma.  

 

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.